Projeto “A Terra da Escrita”
Colabo. entre Bibl. Escolar Vergílio Ferreira e Biblioteca
Municipal Eduardo Lourenço
Oficina de Escrita
O Blogue EXPRESSÃO publica nos próximos dias os exercícios
resultantes da oficina de escrita dinamizada por Luís Chaves, nos meses de março e maio,
com o 8º F e o 10º A, no contexto do projeto “A Terra da Escrita”, da Biblioteca
Municipal Eduardo Lourenço. A oficina realizou-se com turmas do segundo e
terceiro ciclos e do ensino secundário, dos Agrupamentos de Escolas da Guarda.
8º F
Textos coletivos a partir de lendas das região da Guarda +
Frases criativas construídas a partir de recortes de jornal
Frases criativas construídas a partir de recortes de jornal
Há
bastante tempo, uma rapariga chamada Florentina foi a uma festa de samba com
uma saia rodada. Encontrou o amor da sua vida, Ambrósio Manuel Fernandes.
O
Ambrósio gostava de maquilhar-se, mas não tinha muito jeito, também gostava de
vestir-se à cowboy. Um dia comprou uma vaca louca que gostava de gelados e de
ir a festas loucas.
Ele
rapidamente percebeu que a Florentina não era a mulher ideal e apaixonou-se
pela vaca louca. A Florentina não aceitou e entrou em depressão; até que, certo
dia, encontrou o De Jesus e ele mudou toda a sua vida.
Florentina
tinha agora os olhos mais brilhantes do que nunca e o seu coração batia
fortemente, a vida era bela... mas nem tudo foi sempre assim. De Jesus não
andava só com a Florentina, mas também com a Antonieta Rocha, o que ela não
sabia, até que um dia acabou por descobrir. Florentina acabou imediatamente com
a relação, mas teve uma forte recaída na depressão.
Texto de Carolina, Fábio, Lara, Margarida, Rodrigo
C. e Rodrigo R.
(Criações de Margarida Rebelo e Rodrigo Coelho)
Estava
um dia muito ensolarado em casa do meu tio Bernardo. Ele era dono de cinco
porcos e dez vacas. O sítio onde morava estava localizado num planalto, ao lado
de um rio.
O
rio tinha uma ponte, da ponte via um homem, o homem era estrangeiro. Um dia,
ele apaixonou-se por uma mulher, mas ela já tinha marido. A mulher morava numa
quinta onde havia muitos javalis.
Um
dia, os animais foram vendidos a um pastor. Ele deu um nome a cada javali, pois
gostava muito deles e não tinha amigos. Passado algum tempo, um dos javalis
fugiu e o pastor ficou muito triste. Então, foi para ponte e, chamando por quem
lhe vendeu os animais, tentou suicidar-se.
Texto de Guilherme, Lúcia, Pedro, Rodrigo M. e
Rodrigo P.
(Criações de Diogo Santos e Lara Alves)
Há
muito tempo, havia um pato, belo e amarelo; estava todo depenado. Gostava de
bananas assadas e comia relva do jardim. Ele era muito sedutor e engatava todas
as patas. Chamava-se Floribelo, e um dia fingiu que morreu porque era muito
brincalhão. Ele assustava toda a gente, principalmente as patas, pois todas
gostavam dele. Às sextas, havia festa no seu lago e ele não podia faltar pois
era o “Rei da Party”.
As
miúdas caíam-lhe aos pés.
Texto de Diana A., Diana M., Gabriela, Mafalda,
Raquel e Simão.
(Criações de Carolina Carvalho e Rodrigo Martins)
Há muitos anos,
em Portugal, ocorreu uma enorme tragédia que abalou várias casas e castelos. Um
dos castelos era comandado pelo Rei das Astúrias, um valente e corajoso
guerreiro, que tinha uma filha chamada Ana.
Nesse tempo,
havia muitas guerras comandadas pelo seu inimigo Jorge, mas este tinha poucos
cavaleiros, daí nunca conseguir ganhar uma batalha contra o Rei das Astúrias.
Ana era uma
rapariga corajosa, que gostava muito de lutar, por isso, muitas das vezes era
ela que acabava com os inimigos do pai. Mas, o Rei não sabia, pois Ana tinha
medo que ele reagisse mal, por isso, sempre que ela combatia os criados disfarçavam
e distraíam-no para que ele não pudesse ver a situação.
Certo dia, os
criados não conseguiram esconder o ocorrido, então o rei acabou por descobrir,
para espanto de todos.
O rei bateu
palmas perante a descoberta e de seguida mandou servir um banquete para
festejar o seu ânimo.
E assim, a partir
desse dia, Ana tornou-se a guardiã do castelo!
Diana Martins. Texto a partir da lenda “A Guardiã”
(Criações de Diana Martins e Fábio Almeida)
Vive na Guarda
uma mulher que o povo não vê, por vezes, a fazer compras. Ela é muito feia, pois
é portuguesa, toda a gente sabe. É batizada e naturalmente também cristã; não
vive em paz com os outros.
Praticamente não
fala, nem comunica com ninguém. Ela vai ao Modelo, uma vez por mês, fazer
compras.
A mulher é rica,
mas vive pobremente, o que é do conhecimento de toda a gente, aliás, é a única
coisa que a população da aldeia sabe.
Algumas pessoas
já a seguiram para perceber o que ela fazia quando saía de casa, mas ninguém
descobriu nada.
Quando ia à fonte
tomar banho, todos os homens tentavam evitar passar nas imediações por ela ser
tão feia.
Apesar de ser
rica, a mulher não tinha água em casa, por isso tomava banho na fonte, de três
em três meses.
Esta é a lenda da
mulher feia da Guarda que tomava banho na fonte.
Pedro Pires.
Texto a partir da lenda “A Fonte de Marrocos”.
(Todos os textos do 8º F e 10º A da Oficina de Escrita estão disponíveis no Blogue Ler é Saber, das Bibliotecas do AEAAG)
(Todos os textos do 8º F e 10º A da Oficina de Escrita estão disponíveis no Blogue Ler é Saber, das Bibliotecas do AEAAG)
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