É
um privilégio ver um historiador e semiólogo ficcionar uma época que conhece
bem e em que se mostram as cruzadas observadas à lupa (sécs. XII-XIII).
Enquanto não se chegava à Terra Santa os cruzados dizimavam populações de
judeus e cristãos bizantinos, uns por ódio, outros pela necessidade de obter
meios para chegar ao destino, outros ainda por incapacidade de diálogo.
Entretanto Baudolino vai crescendo ao lado do imperador Frederico e o
impossível acontece aqui no romance: o reino do Prestes João existe mesmo.
Anda, lê.
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