sábado, 5 de dezembro de 2015 15:24:00
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| Os sapatos do Papa Francisco em Paris |
A Igreja tem mostrado face às alterações climáticas uma atitude de inconformismo que as superpotências e até a generalidade dos países não têm conseguido mostrar. Os interesses em causa quando cada país mede as implicações dos acordos para o futuro mas também a falta de empenho dos líderes explicam a situação. Do lado da Igreja o Papa Francisco já tinha publicado recentemente a encíclica Laudato Si, cheia de boas análises e melhores intenções.
Agora, a propósito da COP 21, o Conselho Pontifício Justiça e Paz apela a um acordo "justo, juridicamente vinculativo e autenticamente transformativo", apontando mesmo 10 propostas concretas de orientação. O documento insiste numa responsabilidade comum mas também diferenciada perante as mudanças, já que há países que poderão investir mais ou menos nesse âmbito. Uma das propostas encoraja os países a impor "limites estritos ao aumento global da temperatura" e outra aponta a necessidade de alterar "modelos de desenvolvimento e estilos de vida". Tirar as pessoas da pobreza e enfrentar as desigualdades são outras linhas do documento, que encoraja a partilha de tecnologias e a defesa "dos mais vulneráveis". Digamos que neste âmbito a Igreja vai à frente.
Para mais notícias e testemunhos da Igreja à volta da Encíclica Laudato Si e da Conferência do Clima, ver a informação disponibilizada pela Agência Ecclesia em http://www.ecclesia.pt/laudatosi/
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