Parque Escolar está
já a reparar infiltrações
A ESAAG está a meter água. Não,
não é uma metáfora. A escola está mesmo a meter água, sobretudo nas vertentes
viradas a sul, as mais batidas pela chuva, nomeadamente os sectores C e E, com
cerca de 30 salas. E a que se deve isto mesmo? Pelas informações que o Blogue
EXPRESSÃO obteve, trata-se de infiltrações através das vidraças com caixilharia
de madeira. A cobertura de verniz da madeira pouco a pouco descascou com o
rigor do inverno guardense e a água infiltra-se na parte inferior das vidraças
escorrendo para o interior das salas e destruindo a cobertura de gesso das
paredes (ver foto). Em deslocação à escola os técnicos da Parque Escolar
reconheceram os problemas e tentam agora encontrar uma solução para o problema,
que passa pela colocação para breve de silicone ao fundo de cada vidraça. Na passada quinta-feira, dia 31 de outubro, os técnicos andavam já em trabalho de colocação de
silicone no sector C (foto).
A CAP (Comissão Administrativa
Provisória) está preocupada com o assunto, referiu-nos João Paulo Pinto, vogal da
CAP, até pelo facto de a solução se mostrar pouco definitiva, podendo em cada
ano os custos de manutenção tornar-se incomportáveis se o problema subsistir,
como se prevê. Aliás o alerta aos projetistas relativamente às caixilharias de
madeira data da apresentação do projeto na escola há cerca de 5 anos. Na altura
os projetistas referiram, preto no branco, que se tratava de madeira altamente
resistente, bastando ver o exemplo dos países nórdicos. No entanto verifica-se
agora que as condições climatéricas da Guarda não ajudam muito à
impermeabilidade.
João Paulo Pinto respondeu ainda
sobre a situação do pátio da entrada da ESAAG, que fica cheio de poças de água
em altura de chuva, sendo muito difícil a passagem dos utentes da escola sem
mergulharem os pés na água da chuva. Na altura da sua execução este pátio levou
uma “varredela” manual de forma a criar um piso rugoso que evitasse a formação
de gelo e os perigos daí advenientes. A superfície não foi no entanto nivelada através
de máquina e daí a situação atual, muito pouco agradável na travessia entre o
portão e a entrada. A cobertura dessa travessia, dadas as despesas, está fora
de questão.
Quanto ao problema de infiltração
de água nos tetos do Pavilhão e da Biblioteca, estes foram objeto de uma
intervenção no último verão, esperando-se também que o problema da infiltração
da água da neve esteja definitivamente resolvido no Pavilhão, já que foi um
problema de difícil resolução no ano letivo passado.
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