A Junta de Salvação Nacional apareceu na RTP à 1 h 20 da madrugada de 26
de abril de 1974 para proclamar o Movimento das Forças Armadas. Da esquerda
para a direita na foto veem-se Rosa Coutinho, Pinheiro de Azevedo, Costa Gomes,
António de Spínola, Silvino Silvério Marques e Galvão de Melo. Foi António de
Spínola que leu a proclamação que prometia eleições para a Assembleia
Constituinte, a amnistia dos presos políticos, a dissolução da PIDE-DGS, o fim
da censura e a liberdade de reunião e associação.
Dois pontos deixavam algumas dúvidas na proclamação: não se falava da
autorização de partidos mas sim de “associações políticas” e a questão do
Ultramar aparecia ainda pouco clara mas frisando já que “ a solução das guerras
no Ultramar é política e não militar”. Anunciava-se também a criação de um
governo provisório para os dias seguintes.
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