No passado sábado, dia 31 de
janeiro de 2015 realizou-se o Encontro Nacional “Tablets na Educação” promovido
pela DGE (Direção-Geral da Educação), em parceria com o Centro de Competência
TIC da Universidade de Aveiro e o Departamento de Educação da Universidade de
Aveiro. O Encontro teve como objetivos a promoção do debate e partilha de
informações sobre a utilização de tablets e outros dispositivos móveis na
educação e realizar um balanço dos
projetos-piloto que, atualmente, estão a ser desenvolvidos em Portugal e na
Europa.
O dia começou com a sessão solene
de abertura dos trabalhos, seguindo-se a comunicação “Das novas tecnologias às
novas pedagogias” por Diana Bannister da University of Wolverhampton (Reino
Unido). Foram apresentados alguns resultados relativos ao projeto Creative
Classrooms Lab e outros projetos europeus.
No primeiro painel da manhã foram
apresentados alguns dos projetos em desenvolvimento em Portugal relacionados com
a utilização de tablets e outros dispositivos móveis em educação: Projeto TEA,
Projeto-piloto EDULABS, Projeto CCL e Projeto ManEEle.
No segundo painel foi debatida a
importância das lideranças na implementação de projetos inovadores e que
permitam a mudança para novas pedagogias.
À tarde foi debatido o tema da
utilização de dispositivos móveis na educação nos países europeus e foram
apresentadas algumas experiências do Projeto Creative Classrooms Lab e outros
estudos por Anja Balanskat da European Schoolnet.
No terceiro painel foram
apresentados relatos na 1ª pessoa sobre a prática pedagógica com recursos a
este tipo de dispositivos. Os recursos educativos digitais foram abordados no
quarto painel por elementos de várias editoras e da Casa das Ciências.
Como balanço da participação neste
Encontro fica sem dúvida a ideia de que os equipamentos móveis (tablets e
smartphones) são cada vez mais um instrumento ao dispor do professor para
melhorar a sua prática letiva. A inovação deve sempre guiar a forma como o
professor enfrenta o processo de ensinio-aprendizagem e a mudança de paradigma
para novas pedagogias deve ser encarada como uma mais-valia.
Prof. Paulo Santos
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