No
passado dia 4 de dezembro, no âmbito do estudo da obra “Memorial do Convento”
da autoria de José Saramago, os alunos do 12º ano da Escola Secundária de
Afonso de Albuquerque deslocaram-se a Mafra com o propósito de realizarem uma
visita ao Palácio Nacional, imagem emblemática da História de Portugal e da
vila.
Pelas
oito da manhã, por entre a azáfama própria de eventos desta dimensão, partimos
em direção ao tão aguardado destino. Como é costume, qualquer visita de estudo pressupõe
à partida um clima de euforia e diversão, pelo que a ida a Mafra não constituiu
exceção à regra. Apesar da pacatez inicial da viagem, associada ao facto de o
sol se ter erguido havia ainda pouco tempo, depressa passou a reinar a animação
e, inevitavelmente, a desordem “ordenada”.
A chegada
a Mafra, por volta do meio-dia, foi encarada por muitos como um alívio, não só
face ao desconforto do autocarro que nos guiou até ao local, mas também pela
possibilidade de saciarmos o nosso apetite. De facto, foi num belo jardim junto
ao Convento que degustámos as iguarias tão carinhosamente preparadas pelas
nossas mães.
No
decorrer da tarde assistimos a uma encenação da obra “Memorial do Convento”, a
qual teve por objetivo despertar o interesse dos alunos na leitura do livro que
estudaremos no decurso deste ano letivo. Podemos pois afirmar que a forma clara
e sintética como o tema foi abordado, bem como o ambiente de empatia criado
pelos atores, proporcionaram uma experiência que recomendamos vivamente a todos
aqueles que se interessarem pela leitura deste romance tão especial.
Findo
o teatro, e naturalmente contagiados pelo espírito do mesmo, chegara a altura
de conhecer fisicamente o monumento. A exuberância da obra era percetível pela
mera constatação da sua fachada, onde o mármore assume uma clara posição de
destaque, desde as esculturas ao varandim central.
Um
outro motivo de atração foi, sem dúvida, a Igreja/Basílica incorporada no
interior do Palácio. Desta vale a pena destacar os retábulos, a cúpula e
naturalmente os seis órgãos de tubos que igualmente contribuem para a
ostentação característica do espaço.
Os
dormitórios do rei e da rainha, separados por um infindável corredor,
despertaram igualmente a atenção dos alunos. No entanto, foi a Biblioteca do
Palácio Nacional de Mafra que definitivamente motivou o espanto e admiração dos
estudantes. É deveras surpreendente o estado de conservação das inúmeras obras
que povoam o espaço.
Por
fim, regressámos à cidade mais alta. A agitação da viagem de ida não se fez
sentir no regresso, sobretudo pela fadiga que à tão fascinante viagem era
necessariamente inerente.
De
salientar a importância destes eventos, porque não só nos cultivam, mas nos permitem
estar com os professores em clima de convívio. (foto portugalseasons.com)
André
Carneiro e Diogo Borges (alunos do 12º ano)
0 comentários :
Enviar um comentário
Os comentários anónimos serão rejeitados.