quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

ATIVIDADE ARRANCOU COM A DIRETORA E O PRESIDENTE DA AE Reescrever Vergílio Ferreira daqui para a frente



O professor bibliotecário a explicar o sentido da atividade

Prontos a começar

Amélia Fernandes e Rodrigo Besteiro inauguram os livros

Outros alunos continuam a tarefa

    Teve lugar hoje às 10 horas o arranque da atividade REESCREVER VERGÍLIO FERREIRA, que pretende escrever à mão duas obras de Vergílio Ferreira, os CONTOS e a MANHÃ SUBMERSA, que ficarão depois como sinal da comemoração do Centenário do nascimento do autor, hoje comemorado. Inauguraram os livros a diretora do Agrupamento, Amélia Fernandes, e o Presidente da Associação de Estudantes, Rodrigo Besteiro.
    Nas palavras de lançamento da atividade, Joaquim Igreja, professor bibliotecário da Biblioteca Escolar Vergílio Ferreira (da ESAAG), onde a atividade se realiza, salientou o simbolismo deste gesto de reescrever as palavras deste escritor que frequentou a mesma escola que nós entre 1933 e 1935. O próprio Vergílio Ferreira reflete na Conta Corrente 4 sobre o significado da sua escrita interrogando-se: "Porque é que infatigavelmente não cesso de escrever? Escrevo para estar vivo - disse um dia e repeti. Mas estar vivo para quê? Que outra finalidade aí, além de ser vivente? E sobretudo, que é que me move no ato de escrever, quando simplesmente estou a estar vivo sem pensar que estou?". E ele próprio aponta uma resposta que é só uma meia-resposta: "Há para tudo isto uma estrela longínqua, perdida entre as estrelas, e que eu não sei, e que eu suspeito apenas no impulso para a alcançar. (...) Há um combate comigo mesmo, cada dia recomeçado, sem esperança de uma vitória mas sem certeza de uma derrota. É assim como um combate de resultado adiado em que não há portanto nem vencido nem vencedor.". 
    A atividade vai continuar até acabar a escrita dos dois livros. Seja aluno, professor, funcionário ou encarregado de educação, venha até à Biblioteca Escolar REESCREVER VERGÍLIO FERREIRA. (Fotos Joaquim Igreja e Ana Margarida Neves)

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