A obra de Camilo Castelo Branco,
agora nos programas do 11º ano com o estudo parcial de AMOR DE PERDIÇÃO, é a
partir de amanhã oferta do jornal EXPRESSO em oito semanas seguidas, com as
seguintes obras:
Amor de Perdição (16 de julho)
Eusébio Macário (23 de julho)
A Brasileira de Prazins (30 de julho)
A Queda de um Anjo (6 de agosto)
Novelas do Minho (13 de agosto)
O que fazem mulheres (20 de
agosto)
O Retrato de Ricardina (27 de
agosto)
Vinte horas de liteira (3 de setembro)
Todas as obras são prefaciadas por
um especialista e a coleção tem coordenação editorial de um, grande
especialista camiliano natural da Guarda, João Bigotte Chorão. No último
sábado, numa entrevista ao EXPRESSO, João Bigotte Chorão salientava que o esquecimento
de Camilo tem algo a ver com o endeusamento de Eça de Queirós, visto como um
escritor moderno, ao contrário de Camilo. Mas por outro lado, J. Bigotte Chorão,
apesar de reconhecer que Camilo não seguiu como Eça os “ventos da sua época”,
confessa que os temas dos amores violentos e da violência doméstica são
extremamente atuais. E a figura da mulher é mais respeitada que em Eça.
O resto é para descobrir nesta coleção
gratuita (na compra do jornal). Vale a pena. E a linguagem, mais que uma dificuldade, é um desafio.
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