domingo, 17 de julho de 2016

MICC 2016 - PARTE 1 Sofia Tavares e Ana Gabriela Flor recordam como foi este projeto





MICC 2016 (Model International Criminal Court)
22 a 27 de maio de 2016

O MICC 2016 é uma simulação do Tribunal Penal Internacional para Jovens, com fins educativos, nomeadamente para sensibilização para os direitos humanos. Este ano 5 jovens da nossa Escola deslocaram-se a Krzyzowa (Polónia) para participar neste projeto, implementado em Portugal pela Associação Internacional Intercultural Projects & Research – A2 IPR. A língua de comunicação era o inglês. Foram a Ana Gabriela Flor, a Ana Margarida Neves, a Sofia Tavares, o Bruno Lobão e o Rodrigo Besteiro.
Quase dois meses depois, a Sofia Tavares, jornalista de serviço, e a Ana Gabriela Flor, que fez de juíza, recordam aqueles dias para o Blogue EXPRESSÃO.

-Como foi a passagem por Berlim?
A passagem por Berlim foi rápida, sendo que foi um ponto de transição. Passámos duas noites em Berlim, num hostel em que o convívio era privilegiado e onde conhecemos alguns participantes. Fizemos uma visita guiada aos pontos mais importantes de Berlim, na companhia dos nossos colegas. Por isso apesar de rápida foi gratificante.
-Como era a cidade de Krzyzowa, onde se realizaram os trabalhos do MICC?
É uma pequena vila que é principalmente usada para este projeto e outro tipo de eventos como casamentos e batizados. Apesar de pequena, esta bonita vila tem uma grande história que nos remete à segunda guerra mundial.
-Como fostes recebidos?
Embora tenhamos sentido que houve um pouco de falta de organização no que toca à nossa chegada a Berlim, pois sentimo-nos um pouco desorientados numa cidade desconhecida e bastante grande, fomos recebidos bastante bem pela organização e pelos nossos colegas que nos acompanharam nesta aventura.
-Como foi o convívio e a componente social?
A organização tentou através de atividades em grupo fortalecer as relações estabelecidas, sendo que algumas pessoas tinham mais facilidade em conviver que outras.
-As comidas comiam-se bem? Passastes fome?
A comida no geral não era agradável e os horários em que era servida não eram os melhores. Porém existia um minimercado por perto, o que veio facilitar. Mas todo o português sente falta do que é seu!
-Foi difícil o relacionamento com o resto dos participantes?
O relacionamento não foi difícil. Apesar de todos termos línguas, culturas, religiões e pensamentos diferentes, todos nós conseguimos relacionar-nos com alguém.
-A despedida foi difícil?
Todas as despedidas são difíceis , mas apesar das lágrimas , as redes sociais foram amenizando a dificuldade do momento final.
-O inglês permite uma comunicação fácil? Todos tinham um domínio semelhante do inglês? Fica sempre qq. coisa por dizer?
Sim , o inglês permite uma boa comunicação. Apesar de todos termos níveis diferentes de inglês, acabávamos por nos entender, mas há sempre algo que fica por dizer.
-O que foi melhor e o que é que não correu tão bem?
O projeto no geral foi apelativo: pudemos retirar muito dele, muita aprendizagem, novas experiências e um pouco de cada cultura. Porém houve menos positivos, como a pressão sentida ao longo dos julgamentos, devido ao tempo reduzido, a comida e as saudades.

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