MICC 2016 (Model
International Criminal Court)
22 a 27 de maio de 2016
O MICC 2016 é uma simulação do Tribunal Penal Internacional para Jovens,
com fins educativos, nomeadamente para sensibilização para os direitos humanos.
Este ano 5 jovens da nossa Escola deslocaram-se a Krzyzowa (Polónia) para
participar neste projeto, implementado em Portugal pela Associação
Internacional Intercultural Projects & Research – A2 IPR. A língua de
comunicação era o inglês. Foram a Ana Gabriela Flor, a Ana Margarida Neves, a
Sofia Tavares, o Bruno Lobão e o Rodrigo Besteiro.
Quase dois meses depois, a Sofia Tavares, jornalista de
serviço, e a Ana Gabriela Flor, que fez de juíza, recordam aqueles dias para o Blogue EXPRESSÃO.
-Como foi a passagem por Berlim?
A passagem por Berlim foi rápida, sendo que foi um ponto de transição.
Passámos duas noites em Berlim, num hostel em que o convívio era privilegiado e
onde conhecemos alguns participantes. Fizemos uma visita guiada aos pontos mais
importantes de Berlim, na companhia dos nossos colegas. Por isso apesar de
rápida foi gratificante.
-Como era a cidade de Krzyzowa, onde
se realizaram os trabalhos do MICC?
É uma pequena vila que é principalmente usada para este projeto e outro
tipo de eventos como casamentos e batizados. Apesar de pequena, esta bonita
vila tem uma grande história que nos remete à segunda guerra mundial.
-Como fostes recebidos?
Embora tenhamos sentido que houve um pouco de falta de organização no que
toca à nossa chegada a Berlim, pois sentimo-nos um pouco desorientados numa
cidade desconhecida e bastante grande, fomos recebidos bastante bem pela
organização e pelos nossos colegas que nos acompanharam nesta aventura.
-Como foi o convívio e a componente
social?
A organização tentou através de atividades em grupo fortalecer as relações
estabelecidas, sendo que algumas pessoas tinham mais facilidade em conviver que
outras.
-As comidas comiam-se bem? Passastes
fome?
A comida no geral não era agradável e os horários em que era servida não
eram os melhores. Porém existia um minimercado por perto, o que veio facilitar.
Mas todo o português sente falta do que é seu!
-Foi difícil o relacionamento com o
resto dos participantes?
O relacionamento não foi difícil. Apesar de todos termos línguas, culturas,
religiões e pensamentos diferentes, todos nós conseguimos relacionar-nos com
alguém.
-A despedida foi difícil?
Todas as despedidas são difíceis , mas apesar das lágrimas , as redes sociais
foram amenizando a dificuldade do momento final.
-O inglês permite uma comunicação
fácil? Todos tinham um domínio semelhante do inglês? Fica sempre qq. coisa por
dizer?
Sim , o inglês permite uma boa comunicação. Apesar de todos termos níveis
diferentes de inglês, acabávamos por nos entender, mas há sempre algo que fica
por dizer.
-O que foi melhor e o que é que não
correu tão bem?
O projeto no geral foi apelativo: pudemos retirar muito dele, muita
aprendizagem, novas experiências e um pouco de cada cultura. Porém houve menos
positivos, como a pressão sentida ao longo dos julgamentos, devido ao tempo
reduzido, a comida e as saudades.
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