O Referencial de Educação Financeira existe desde 2013 e
pretende enquadrar o tratamento de matérias da educação financeira que são
importantes para o desenvolvimento pessoal e social de jovens e adultos. Através
da Direção Geral de Educação (DGE) e da Agência Nacional para a Qualificação
(ANQEP) o Ministério da Educação associou-se ao Plano Nacional de Formação
Financeira, uma iniciativa do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros,
que pretendia levar a população a elevar os seus conhecimentos financeiros e a ter
comportamentos financeiros adequados.
Criou-se assim o Referencial de Educação
Financeira, que pretende ao longo da escolaridade e da educação de adultos
criar oportunidades de aprendizagem nesta área. No Ensino Pré-Escolar a
aprendizagem faz-se através de pequenos projetos e no Ensino Básico à volta da
Educação para a Cidadania. No Ensino Secundário poderá haver pequenas formações centradas em algumas disciplinas e na Educação de Adultos a formação poderá recorrer a Unidades de Formação de
Curta Duração (UFCD). O Referencial poderá ser consultado e descarregado aqui.
Em cada nível o Referencial estrutura-se em temas globais
(ex. Poupança), depois em subtemas (ex. Aplicações da Poupança). Para cada subtema
são identificados objetivos (ex. compreender formas de aplicação e da
remuneração da poupança), especificados depois em descritores de desempenho
(ex. calcular a remuneração de uma aplicação de poupança, dada a taxa de juro).
Vejam agora o quadro geral que prevê a distribuição de temas e subtemas nos
diversos ciclos.
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