Era
uma vez uma casa aparentemente normal: com uma porta, uma chaminé, com um
telhado, e quatro paredes.
Essa
casa parecia normal mas não era. Essa casa chamava-se AKÍ e dentro dela era
onde a magia acontecia. Tinha uma secção onde havia imensos móveis e elementos
decorativos de todas as formas, feitios e cores; havia também um pequeno café
onde os bolos eram deliciosos. Além dessas coisas todas muitas vezes faziam workshops de
bricolagem. O AKÍ
era mágico até que um dia chegou um gigante e começou a pisá-lo. As pessoas
entraram logo em pânico e começaram a correr de um lado para o outro.
Felizmente quando o gigante se foi embora ninguém tinha ficado ferido nem
aleijado… Mas o AKÍ estava
completamente destruído e as pessoas ficaram muito tristes pois não sabiam onde
ir ver os magníficos workshops de
bricolagem e também não sabiam onde ir comprar móveis e decorações como só lá
conseguiam encontrar. Reconstruíram o AKÍ,
mas o tal gigante voltou a esmagá-lo. Um dia um rapaz chamado Tomás, já cansado
do que o gigante andava a fazer, decidiu atacá-lo, mas quando disse a uma
rapariga ela disse-lhe:
-Tu, já paraste para pensar qual será a razão que levou o gigante a fazer isto?
-Não, mas porquê?- respondeu-lhe muito intrigado.
-Apesar de ele ser muito grande, também tem sentimentos!
-Ah já entendi onde queres chegar, mas o que queres que eu faça senão
combatê-lo? Se não for assim nunca mais vamos ter o AKÍ de volta!
- Então e se em vez de o combateres falasses com ele e lhe perguntasses por que
está chateado?
- Ok, vou tentar fazer isso.
Então lá foi ele, mas quando o gigante o viu em sua casa ficou muito furioso e
mandou-o logo embora. Mas Tomás insistiu e depois de lhe explicar que não era seu
inimigo o gigante deixou-o entrar em sua casa. Ao fim de algum tempo de
conversa o Tomás entendeu que o gigante não era mau e teve coragem para lhe
perguntar:
-Por que motivo esmagaste todo o AKÍ?
-Sabes, eu quando era mais novo vivia com os meus pais, e nós, gigantes, e as
pessoas mais pequenitas éramos amigos. Mas houve um dia em que, por razão nenhuma,
vocês se chatearam connosco e a minha espécie ficou irritada e começámos a
esmagar toda a cidade. Então vocês expulsaram-nos da vossa cidade. Nós ficámos
tão irritados que jurámos que nos íamos vingar. Como ninguém ainda o tinha
feito, tive de ser eu a fazê-lo. - respondeu o gigante com uma expressão
tristonha.
-Que triste história, mas eu vou-te levar à cidade e mostrar que és maravilhoso!
-Mas depois toda a gente vai fugir de mim!
-Não vão nada! Anda lá!
Então lá foram eles, mas quando a gente da cidade o viu, começaram todos a
fugir. Mas o Tomás disse-lhes:
-Não tenham medo, o gigante não é mau, na verdade até fomos nós que o
expulsámos a ele e à sua raça da nossa cidade!
-Desculpa, gigante! - disseram todos em coro - o que podemos fazer para te
recompensar?
-Na verdade, eu adorava ir ao AKÍ
para comprar móveis para decorar a minha casa e também para provar a comida que
parece deliciosa! Depois podiam deixar-nos viver de novo na vossa cidade!
Toda a gente concordou, e o gigante e a sua espécie votaram a viver na cidade.
Mas o pior foi que ainda tinham de reconstruir o AKÍ (para os gigantes
poderem caber lá). Passadas duas semanas, o AKÍ estava reconstruído e estava tudo
pronto.
Assim todos ficaram amigos, e conseguiram perceber que apesar das diferenças
todos tinham sentimentos. Por isso é que o AKÍ é tão grande e aqui há de tudo,
até gente simpática e profissional!
Laura
5º H
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