Era uma vez um rapaz, que vivia numa
casa pequena, pobre mas acolhedora.
Certo dia, o menino já farto de estar em
casa, decidiu ir dar um passeio pelas ruas da cidade.
Foi então que chegou à porta de uma
loja e na montra viu um brinquedo que desde pequeno desejava ter: baloiço de
madeira em forma de cavalo vermelho e amarelo. Encheu-se de coragem e entrou na
loja cujo nome era AKÍ, tratando-se de uma loja que apresenta workshops de
bricolagem, que vende sofás, candeeiros, azulejos e outros artigos de casa e
jardim.
Dirigiu-se a um dos funcionários e
perguntou o preço do tal cavalinho-baloiço. Sendo o rapaz pobre, viu logo que
não podia pagar, pois custava "um balúrdio".
Muito triste, saiu do AKÍ com a lágrima
no olho, e sentou-se num banco cabisbaixo.
A funcionária da loja, vendo o menino
desanimado, resolveu oferecer-lhe o cavalo de baloiço de presente.
- Aceitas este presente de Natal?-
perguntou a funcionária com o cavalo de baloiço na mão embrulhado.
- Aceito. Muito obrigada e um feliz
Natal!- disse-lhe o menino.
Com isto, foi para casa muito contente.
Chegando a casa, contou aos pais o sucedido e foi pôr a caixa debaixo da sua
árvore de Natal.
Chegou o dia da abertura das prendas.
O menino, muito empolgado, foi abrir o seu único presente, e disse para os
pais:
- Olha, pai, olha, mãe, o presente que a
senhora me deu! O cavalinho que vocês nunca me puderam comprar.
- Então, filho, ficaste feliz?-
perguntou a mãe.
- Sim, muito feliz, foi o melhor Natal
da minha vida!- respondeu o menino.
Já brincando com o seu cavalinho de
baloiço, começou a nevar e ele foi à porta ver como tudo estava a ficar
branquinho. Reparou que havia uma caixa na sua entrada. Levou-a para dentro de
casa e abriu-a.
- Pai, é uma estação de comboios!
Ajudas-me a montá-la?- disse o menino cheio de entusiasmo.
- Claro que ajudo, filho!- exclamou o
pai.
E passaram grande parte do serão a
montá-la. Depois da montagem ainda tiveram tempo para fazerem uma casa de papel
reciclado em homenagem ao AKI. Colocaram-na junto da estação do caminho-de-ferro,
em cima da relva e das folhas artificiais.
A
esta família, o AKÍ proporcionou o melhor Natal das suas vidas. E este menino
diz que quando crescer quer rabalhar no AKÍ!
Leonor (5º Ano)
0 comentários :
Enviar um comentário
Os comentários anónimos serão rejeitados.