terça-feira, 6 de dezembro de 2016

DIREITOS HUMANOS 2 Diálogo entre povos impõe-se


        Numa Europa de constantes migrações e ameaças é urgente defender os Direitos Humanos e o aprofundamento democrático pelo qual o ser humano tem vindo a lutar ao longo das últimas décadas.

Os problemas económicos que assolam o mundo ocidental repercutem-se em tensões políticas cada vez mais acicatadas e degeneram em problemas sociais ainda mais alarmantes, que parecem não ter solução. Se o Estado Liberal de Direito não conseguiu evitar uma catástrofe de desigualdades sociais, o Estado social de Direito encerra em si um conjunto de vicissitudes muito difíceis de conjugar. Posto isto, os extremos e os discursos fáceis começam a manifestar-se cada vez mais regularmente, assumindo-se como alternativa à vontade de uma pluralidade indeterminada de indivíduos que encaram o mundo como uma “aldeia global”.

Com efeito, não são poucos os apelos ao isolamento económico e as manifestações xenófobas. Repetem-se os ataques às alternativas democráticas e cresce o repúdio pelo “Estado de previdência”, encarado como principal causa de desacertos irreversíveis e profundas injustiças (sob o ponto de vista egoísta). E a batalha não é fácil. Devemos olhar a floresta e não apenas a árvore, fomentando o respeito mútuo, a compreensão e a diferença. A defesa intransigente dos direitos de primeira geração e dos direitos sociais prende-se na sua totalidade com as propostas multiculturais. Propô-las e respeitá-las é condição absolutamente necessária à sobrevivência dos mesmos.

A solução reside, única e exclusivamente, na escolha, por parte dos cidadãos, de um poder executivo que se enquadre perfeitamente nas suas demandas sociais e que incremente a “sociedade solidária” proposta nas Constituições dos seus países. Posições menos ortodoxas podem levar à ruína de um povo, isolado na sua soberba pretensiosa. O caminho é, portanto, apenas um: o diálogo entre os povos e a denúncia constante das agressões à condição humana, que é atacada de todos os lados.

 André Pereira e Francisco Robalo (12ºG)

0 comentários :

Enviar um comentário

Os comentários anónimos serão rejeitados.