A árvore de Natal
Certo dia, andava eu a vaguear pela
minha casa quando ouvi a minha mãe a chamar-me:
- Miguel! Madalena! Vamos ao AKÍ que
o vosso pai quer ir comprar coisas para o Páteo do Reco.
- Espera aí mãe, deixa-me só acabar
de guardar o telemóvel na bolsinha – respondi eu apressado, pois já sabia que
se não fizesse em menos de cinco segundos a minha mãe punha-me de castigo.
Estava já preparado quando a minha
irmã chegou e me empurrou. Bem, o que fazer? Nada! Se ela começasse a chorar
iria ficar definitivamente de castigo, portanto fiquei calado.
Descemos o elevador retangular,
entrámos no carro da minha mãe e lá nos dirigimos ao Retail Park. Mal chegámos,
entrámos no AKI, o meu pai deu-me a lista de compras. Foi então que eu vi ao
longo da loja: muitas prateleiras, secções infinitas, móveis luxuosos…
Peguei no carrinho e avancei calmo e
lentamente. Vi um belo “puff” e fui sentar-me. Foi aí que fiz uma asneira: dei
uma cotovelada numa pequena árvore artificial de Natal que fez dominó com
outras derrubando tudo. Saí dali coradíssimo. Peguei nas coisas da lista e fui
ter com os meus pais, que pagaram e não deram por nada. De volta para casa
disse-lhes que as árvores de Natal da loja pareciam reais. Aí a minha mãe deu
meia volta e voltamos ao AkÍ. À porta disse ainda não comprámos a árvore de
Natal, vamos lá escolher uma! Entrámos e
os funcionários já tinham tudo direitinho no lugar! Fiquei contente. Afinal
graças ao meu desastre comprámos a árvore mais bonita que já tivemos até hoje!
Miguel Ângelo Matos, nº 18
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