segunda-feira, 28 de agosto de 2017

FÉRIAS QUASE A ACABAR Inês Monteiro numa experiência de mergulho nos Açores

 





A 18 de agosto mergulhei na maior e melhor experiência destes meus 16 anos: fazer um curso de mergulho. Nos Açores existem atividades propostas aos turistas que visitam a ilha, entre as quais está a oportunidade de “conhecer o mundo subaquático dos Açores”. Escolhi reduzir os quatro dias de curso para quatro horas. Assim, convencer os meus pais a completar os quatro dias de curso nas próximas férias foi mais fácil.
Para mergulhar, principalmente para um principiante, o mais importante é encontrar um equilíbrio entre o medo e o confortável. Temos de estar conscientes de que, apesar de o objetivo do mergulho ser aproveitar a experiência, há perigos que têm de ser levados a sério e regras que têm de ser cumpridas. Por isso, as primeiras duas horas resumiram-se a noções básicas que um principiante no mergulho tem de ter. Começámos pelas funcionalidades do fato e como devíamos proceder se durante a nossa visita algo corresse mal. Resumidamente o equipamento consiste: numa garrafa de oxigénio nas costas (20kg), um cinto de pesos (que nos permite “afundar”), um colete (que nos permite “afundar” ou emergir de acordo com a nossa vontade, o fato (que regula a temperatura do corpo) e barbatanas (que permitem o equilíbrio).
Já equipados, seguimos para uma piscina com dois metros de profundidade para passarmos à prática. Na piscina comunicámos só com gestos que nos tinham sido ensinados na parte teórica, uma vez que a comunicação é muito importante e debaixo de água tem de ser ajustada.

Já no mar, mesmo com os truques aprendidos, tive alguma dificuldade em acabar com as dores nos ouvidos criadas pela pressão da água devido à profundidade do mar. No final, a visita durou 1 hora numa profundidade de 12 m. As estrelas do mar, os corais, os peixes de diferentes cores e tamanhos, isto é, a diversificada fauna e flora e um fundo marinho com diversas formações rochosas, grutas e arcos submarinos com formas por vezes bizarras, fizeram tudo valer a pena. Infelizmente não tenho recordações digitais por motivos de segurança. Ainda assim, numa experiência no dia anterior, que consistiu em nadar perto de golfinhos selvagens, consegui fotografar ao longe alguns deles. Ainda não consigo passar para palavras aquilo que senti naqueles dois dias.
Inês Monteiro (10º F da ESAAG em 2016/17)

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