Em 2004 editou o livro "Violeta", em que recorda a sua vida escolar e diversos episódios e personagens que se cruzaram consigo ao longo da vida profissional, acrescentando também poemas, ora de recolhas ora da sua autoria. Aqui fica um poema seu, que é uma espécie de balanço de vida.
JOIA
Eu tinha uma joia rara
Entre todas a mais cara.
Por Deus me foi concedida
Era toda a minha vida.
Nem rainha, nem princesa
Jamais poderiam ter
Joia de tanta beleza
Que Deus me quis conceder.
Mas um dia o Destino
No mais cruel desatino
A minha joia roubou
E p'ra sempre ma levou.
Chorarei amargamente,
Hoje, sempre, sempre, sempre,
A minha joia perdida
Que era toda a minha vida.
JOIA
Eu tinha uma joia rara
Entre todas a mais cara.
Por Deus me foi concedida
Era toda a minha vida.
Nem rainha, nem princesa
Jamais poderiam ter
Joia de tanta beleza
Que Deus me quis conceder.
Mas um dia o Destino
No mais cruel desatino
A minha joia roubou
E p'ra sempre ma levou.
Chorarei amargamente,
Hoje, sempre, sempre, sempre,
A minha joia perdida
Que era toda a minha vida.
(Foto de Josefa Prata retirada do seu livro "Violeta", de 2004)
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