A professora Alina Louro e os alunos Juliana
Amaral, Pedro Tavares e Sebastião Miranda viajam esta noite de sexta-feira para
Lisboa, onde apanharão o avião para a Ilha do Príncipe. Este grupo da ESAAG
venceu o projeto “Eddington e o peso da luz”, nos 100 anos da teoria da
relatividade. O regresso está marcado para o dia 31 de maio. Alina Louro respondeu a algumas perguntas do Blogue EXPRESSÃO.
Como surge esta deslocação a São Tomé
e Príncipe?
Esta
deslocação é o resultado de um prémio ganho com o Projeto “Eddington e o Peso
da Luz”, um Projeto internacional que visa a participação de Portugal nas
Comemorações dos 100 anos da Teoria da Relatividade. Essas Comemorações
acontecem no Príncipe e nós vamos para lá. Connosco viaja à Dra. Ana Noronha,
responsável pelo Ciência Viva em Portugal, e dois jornalistas. Estamos
preparados para uma grande expedição científica e uma grande viagem. No dia 29
de maio, o grande dia, o Sr. Presidente da República Portuguesa estará connosco
no evento.
Qual o programa das visitas?
É um
Programa exaustivo e ambicioso. Vamos ter Palestras, Sessões de Trabalho
Experimental, Visitas a Escolas, Debates, Observações nocturnas e um Programa
cultural com imensos pormenores políticos. No meio há almoços e jantares em
lugares mediáticos. Também vamos assistir a eventos musicais e paradas militares.
É difícil resumir um Programa tão longo e diversificado.
Que expectativas levam para estes
dias?
Imensas mas,
também, algumas preocupações. Só vamos estar uma noite em S. Tomé porque o
evento ocorre na ilha do Príncipe, muito mais pequena e com poucos recursos.
Viajamos de barco de S. Tomé para o Príncipe ...são 10 h... tão próximos do Equador.
A bordo vamos fazer várias atividades promovidas pela marinha portuguesa e pela
Ciência Viva. No regresso a viagem do Príncipe para S. Tomé já será de avião, o
que me tranquiliza. Sei que tem havido falhas de energia no Príncipe... podemos
ficar sem telemóveis e Internet. Até pode ser bom mas também me preocupa.
Contudo, estou pronta para a aventura e para viver este grande desafio. Planeámos
bem esta viagem e esperamos que corra bem. Viajar para África é muito diferente
de viajar para a Europa: em África estaremos perante situações inesperadas e
desafiantes. Mais uma vez, vamos ter de superar esta prova.
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