O ensino da História nas
escolas continua na ordem do dia e é repetidas vezes temas de trabalhos e
estudos do Conselho da Europa, instituição que zela pela defesa dos direitos
humanos e da paz no velho continente. O papel importante do ensino da História na prossecução
dos objetivos de paz e de entendimento pós-conflito em certas zonas da Europa
traz à sua volta “os conceitos-chave de democracia, diversidade, multiperspetiva
e inclusão”.
Recentemente duas novas publicações vieram a
lume. A primeira
publicação Quality history education in the21st century - Principles and guidelines estabelece os 8
princípios a respeitar pelas escolas no ensino da História e na formação a dar aos
professores. A segunda publicação Shared histories for a Europewithout dividing lines, aponta os focos para a sensibilização para o património
histórico comum dos Estados membros; a contribuição para a prevenção de conflitos
e para os processos de reconciliação através de um melhor conhecimento das
interações e convergências históricas; a divulgação das recomendações do Livro
Branco para o Diálogo Intercultural (“Living together as equals in dignity”)
aprovado pelo Comité de Ministros do Conselho da Europa em 2008.
Aplicando à nossa realidade: como poderia ser o ensino da nossa
história se abdicássemos de algum nacionalismo e aprendêssemos a dialogar com a
visão que os espanhóis têm da nossa história? E a História dos Descobrimentos,
como é ela vista por aqueles que foram “descobertos”?
Aqui fica um esquema dos tais 8 princípios.
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