O terceiro período está aí à porta,
começando já na terça-feira, 14 de abril. Como se previa, na declaração desta tarde, o
Primeiro-ministro decretou a não abertura das escolas para aulas presenciais, havendo a possibilidade de as escolas, caso as condições de saúde pública o venham a permitir, abrir para
aulas presenciais de 4 de maio a 26 de junho mas apenas para o 11º e 12º ano,
anos de exames nacionais.
Deste modo, os Exames Nacionais do
Ensino Secundário são adiados para o período de 6 a 23 de julho (1ª fase) e de
1 a 7 de setembro (2ª fase). As provas nacionais do 9º ano e as provas de aferição
do 2º, 5º e 8º anos não se realizarão este ano. As matérias dos exames serão as
já divulgadas nas Informações de Exames mas com a salvaguarda de este ano,
tendo em conta estas condições, haver perguntas opcionais de forma salvaguardar
determinadas matérias que não tenham sido lecionadas presencialmente.
Caso as condições de saúde permitam
a reabertura das escolas, estas abrirão para o 11º e 12º anos com a
obrigatoriedade de uso de máscaras por professores e alunos, não havendo
injustificação de faltas, para salvaguardar casos de receio de contágio que
leve alunos a faltar.
O ensino à distância vai prosseguir
em moldes a implementar por cada agrupamento, ervindo isto para todos os anos a
partir do início do 3º período. Para os alunos do 1º ao 9º ano, a RTP Memória
emitirá em cada dia programas com as matérias consideradas mais importantes e
ao mesmo tempo continuarão as atividades a distância promovidas por cada
professor; para o 10º ano, não haverá lições da RTP Memória mas apenas ensino à
distância; para o 11º e 12º ano haverá sempre ensino à distância e
eventualmente lições presenciais entre 4 de maio e 26 de junho, dependendo do
evoluir da crise da COVID-19.
Como a avaliação não poderá ser
presencial na maior parte dos anos, é aqui que se colocarão a maior parte dos
problemas, cabendo sempre ao professor a ponderação dos dados recolhidos a
partir do dia 14 de abril para a avaliação final.
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