A partir do estudo das RIMAS de Luís de Camões, os alunos do 10º D fizeram em casa textos criativos. Digam lá se gostam. Nos próximos dias mais textos do 10º D e do 10º B.
O dia em que eu nasci foi nublado
Mas quando abri os olhos estava ensolarado
Olhei para cima e vi luz,
Seus olhos de amor e carinho que reluz.
Naquele momento senti conforto e paz
Eu era pequena e indefesa, mas muito capaz
De fazer você rir e cantar,
E com todo este amor, prometo sempre te amar.
Gabriela Pires, 10ºD
O Dia em que nasci
No
dia em que nasci
Não
havia neve nem serra clara
Pois
eu nasci no verão
Com
o sol a dar-me na cara
No
dia em que nasci
Não
chovia que Deus a dava
Pois
no verão nasci
Enquanto
os rios o calor secava
No
dia em que nasci
O
vento não soprava irado
Pois
eu nasci em Agosto
Quando
de amarelo se pinta o prado
No
dia em que nasci
Inverno
não era certamente
Mas
o frio da neve gelada
Aquece-me
desde que sou gente
Miguel Fontes, nº 19, 10ºD
Vénus de Milo
De uma madrepérola de um branco descorado surgiu
Um encolhido ousar;
a
brandura;
Vénus de Milo, a deusa, de uma beldade como nunca se
viu.
Ondados fios d’ouro reluzente,
Digna de uma anatomia divinal,
De todas as deusas, a mais atraente,
Nitidamente, não se trataria de um mero ser mortal.
De perlas e corais nasce e parece,
Segundo se diz, com o manco Vulcano teria casado;
Mas era com Marte que viajava, no seu carro por cisnes
puxado.
S’imaginando só tanta beleza
a mente em si enlouquece,
que pensariam os deuses ao vê-la? Oh! regalo da
Natureza!
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