“Um leitor vive mil vidas antes de morrer. O homem que nunca lê vive apenas uma” – George R. R. Martin
Desde
criança, ler sempre foi um dos meus passatempos preferidos. Felizmente, a minha
mãe, que é também uma leitora assídua, procurava que eu entrasse no mundo da
leitura e aconselhava-me diferentes livros, que foram “a base” desta minha
adoração. Recordo-me de folhear livros de fantasia, nos meus primeiros anos de
escola, e de tentar imitar as personagens, como se fossem o meu Modelo – sentia
que, ao conhecer estas pessoas imaginárias, elas se tornavam parte da minha
vida. Uma coleção que eu adorava era “As gémeas”, da Enid Blyton, e eu sonhava
que, quando crescesse, viveria as mesmas aventuras que elas.
Outra
saga, que li mais recentemente, e que me marcou para a vida foi “Harry Potter”:
o caráter das personagens, a descrição dos lugares e os mistérios e a magia da
obra levaram-me a acabar os sete livros em menos de meio ano. Li, de novo, a
saga ao meu irmão mais novo, que não dominava ainda a arte de juntar letras, e
ele juntou-se a mim neste fanatismo.
Atualmente,
tenho lido mais livros “singulares”, no entanto, não é o facto de a história se
condensar numa obra só, que afeta o sentimento de “viver mil vidas antes de
morrer”.
E
é, sobretudo, por esta sensação, que não acredito que haja pessoas que não
gostem de ler; podem ainda não ter encontrado o livro ou autor certo - aquele
que nos motiva a ler 500 páginas num dia -, pois acho impossível não se
apreciar a maravilha que um livro é. Pessoalmente, espero ler muitos mais
livros, viajar para muitos mais lugares e viver muitas mais peripécias enquanto
estou sentada, no meu quarto, a viver “mil vidas” diferentes (e não minhas)
“antes de morrer”.
Maria
Chagas, 11º D
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