“Death to 2020” é um “mockumentary” (tipo de pseudodocumentário que faz
paródias e/ou sátiras de eventos famosos) britânico criado pelo produtor
Charlie Brooker, também conhecido por ser o criador da série “Black Mirror”,
uma série mundialmente famosa da Netflix.
2020 foi um ano de que ninguém estava à espera, repleto de acontecimentos
inesperados: catástrofes naturais, pandemia, questões políticas importantes, racismo...
para não falar nos problemas pessoais de cada cidadão, que aumentaram devido ao
stresse emocional e físico provenientes da desordem em que o mundo se estava a
tornar.
Este filme retrata os principais acontecimentos que ocorreram ao longo
deste ano, através da comédia usando ironia, hipérboles, humor inteligente e
satírico. Apresenta um elenco riquíssimo constituído por Samuel L. Jackson,
Hugh Grant, Lisa Kudrow, Joe Keery, Cristin Milioti, entre outros. Cada ator
vai interpretar uma personagem diferente que vai representar um grupo social,
logo são personagens tipo. Temos um influencer que aproveitou a pandemia
para dar um novo rumo à sua vida; um cientista que tenta encontrar a razão da
ciência; um historiador que não acredita em nada para além da sua palavra; uma
dona de casa que acredita em tudo o que vê no Facebook e na internet;
um CEO de uma empresa de tecnologia famosa que enriqueceu ainda mais devido à
pandemia; uma política que não percebe nada de política e do que se passa à sua
volta; a Rainha de Inglaterra; uma psicóloga, entre outras personagens. Estas
vão respondendo e dando a sua opinião sobre questões que um entrevistador vai
fazendo, ao longo do filme, relacionadas com os acontecimentos de 2020,
respondendo sempre com um estilo característico e cómico. Os eventos vão sendo
mostrados por ordem cronológica, podendo observar-se e recordar-se tudo o que
aconteceu de mais relevante nesse período.
Na minha opinião, este documentário está muito bem feito, pois consegue
alertar-nos para os problemas que ocorreram em 2020 e que podem vir a prolongar-se
para o ano 2021; porém, usando a comédia,
fixa a atenção do espetador, que consegue, assim, perceber o que está a
acontecer e que aconteceu ao mundo nestes últimos tempos.
Fico à espera do filme sobre o ano 2021, tal como referem no final, e
espero que seja um documentário com um desfecho mais feliz.
Teresa Saraiva Gonçalves (12º C)
Texto a propósito da tarefa de Psicologia B, "Dançar com as palavras ao som da psicologia"
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