por Nuno Brás
1
Brincava na floresta
o ar puro respirava
hoje já nada resta
das árvores que
trepava.
Sinto um vazio profundo
neste meu peito magoado
vejo as árvores arder
neste mundo
e o solo todo queimado.
Apodrece-me a alma por
dentro
neste corpo já velhinho
respiro o ar trazido
pelo vento
caminho na floresta
sozinho.
Já não vejo as árvores
que via
nos meus tempos de
menino
este amargo tão
profundo
de criar sustentabilidade para o mundo.
2
Foste a árvore que eu
plantei
neste planeta muito
aquecido
todos os dias te reguei
para não te terem
destruído.
És o ar que respiro
para que possa viver
sem ti nunca teria
vivido
neste planeta que está
a morrer.
A todos peço com razão
plantai árvores com
rigor
respiramos melhor do
pulmão
e vivemos a
sustentabilidade com mais amor.
Planeta porque estás a
morrer
às mãos do ser humano
vi tantas árvores
crescer
para arder no fogo
desumano.
A ambição do poder
desmedido
está a destruir o nosso
pulmão
de um poder enriquecido
que tem no fogo um
ladrão.
Todos nós respiramos
o terrível ar queimado
até os ricos e os
tiranos
ficam com o pulmão
estragado.
Não adianta a ambição
nem a ganância e a
avareza
se não acabares com a
poluição
e protegeres as árvores
e a natureza.
São elas a razão do
nosso viver
do bem-estar da
sociedade
é o pulmão que temos de
proteger
para garantir a
sustentabilidade.
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