Os alunos do 10º A, no âmbito da
disciplina de Cidadania e Desenvolvimento e em Cooperação com o Clube de Saúde,
realizaram uma "caminhada" pelas Lameirinhas e centro da cidade, com
a recolha de máscaras, e visou sensibilizar para a importância da adoção de
práticas responsáveis quer em termos ambientais quer de saúde pública.
A perspetiva
da turma nas palavras do Henrique Fonseca.
Máscaras no chão,
não!
Foi no
sábado, dia 19 de junho do ano de 2021, que nós, alunos e três professoras da
turma do 10ºA, concretizamos o nosso projeto de Cidadania sob a alçada da nossa
mentora Professora Luísa Fernandes. O nosso projeto já se revelava essencial em
prol da saúde pública ambiental e foi neste dia que em conjunto “arregaçamos as
mangas” e iniciamos a nossa ação voluntária de recolha de lixo urbano, sobretudo
de recolha de máscaras de proteção indevidamente largadas para o chão de forma
descivilizada, diariamente, nos mais diversos locais da cidade.
Acabámos
por confirmar infelizmente aquilo que já era expectável. Foi, para nós, uma triste
certeza: a situação pandémica atual veio agravar mais um problema que já era
previsível.
Esta
situação de insalubridade pública não poderia, de modo algum, passar
despercebida e, por isso, empreendemos esta iniciativa com todos os devidos cuidados
de higiene e proteção e realizámos a nossa tarefa. Então, de uma forma
agridoce, fomos bem-sucedidos na recolha das máscaras. Agridoce porque, apesar
de termos cumprido o nosso dever e termos deixado a nossa cidade mais limpa, sentimos
uma réstia de esperança de que não haveria tanta concentração de máscaras; porém,
da conclusão final resultou um total de dois grande sacos de lixo com máscaras
de proteção perdidas ao acaso pelas ruas, uma quantidade inimaginável.
Locais
como o Hospital e as escolas foram aqueles onde se verificou um maior número de
máscaras dispersas no chão, também em terrenos abandonados e zonas que não são tão
frequentadas.
Em suma,
constatamos que as camadas mais jovens da população são, na sua maioria, as que
mais contribuem para a criação desta poluição ambiental e insalubridade a céu
aberto e, por isso, apelamos: a que ponham um travão nesta situação!
Henrique Fonseca,10ºA
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