Inovação na Indústria foi a temática das 3 sessões hoje (14 de janeiro) desenvolvidas na ESAAG por 2 técnicos do CITEVE (Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e Vestuário de Portugal) em colaboração com os Grupos de Físico-Químicas e de Informática. O CITEVE apoia as empresas têxteis na inovação e nesse campo tem um vasto rol de colaborações que deram frutos em muitos projetos. Exemplos desta colaboração com as empresas são o processo de certificação de máscaras, a promoção da utilização da fibra de carbono, o aproveitamento de desperdícios para criar fibras novas com utilizações diversas. Pó de cortiça, soro de leite ou casca de carvalho são exemplos de materiais que dão origem a fibras. Assim, o CITEVE introduz inovação tanto ao nível das matérias-primas como dos processos.
A sessão desenvolveu-se mostrando aos jovens muitos exemplos da inovação que se pede à indústria para ela produzir em maior quantidade e qualidade, com maior sustentabilidade e maior conforto para o trabalhador. Assim, falou-se da criação por empresas portuguesas de roupa interior para os astronautas da Agência Espacial Europeia; de roupas apropriadas para alpinistas sujeitas a temperaturas muito baixas e condições extremas; de fibras adequadas à prática desportiva; das malhas de roupa interior que protegem contra a radiação dos telemóveis guardados nos bolsos; dos airbags em roupa de marinheiros que insuflam ao contacto com a água.
A conversa virou-se depois para a robotização das empresas, a interligação de sistemas pela Internet, a robótica com a utilização sistemática de braços robóticos e de exoesqueleto. Depois os técnicos do CITEVE apresentaram as últimas novidades na impressão 3 D, aliada da indústria ligada à saúde mas também do artesanato e até da habitação, em que as primeiras casas começam a ser feitas por esta tecnologia. A realidade aumentada é outra tecnologia que permite avanços significativos, por exemplo na indústria automóvel.
Finalmente a discussão fez-se à volta das expectativas nas profissões do futuro e do eventual receio dos jovens de caírem no desemprego com tanta tecnologia nas empresas. Aqui a mensagem foi a da adaptação aos novos tempos, que farão desaparecer algumas profissões e nascer outras. É assim necessário “aprender, desaprender e voltar a aprender”.
Finalmente os animadores da sessão apresentaram dois concursos, tendo encorajado os alunos a participar: Isto é uma ideia IoT e F1 – In Schools, o primeiro virado para ideias inovadoras na economia e na sociedade e o segundo com o foco na Fórmula 1 e na criação de pequenos protótipos de carrinhos numa competição no Dubai. Nos próximos dias divulgaremos aqui melhor estes dois concursos.
Os alunos estiveram muito entusiasmados e já se começaram a criar grupos para participarem nos dois concursos. Bora lá!
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