Fomos saber junto de três turmas,
uma do 8º e duas do 10º ano, qual era a opinião que os alunos tinham da cantina
da ESAAG.
A cantina é sempre um local
questionável na escola, uma vez que a comida nela servida não consegue agradar a
toda a gente que nela almoça. E as opiniões sempre estiveram e sempre vão estar
divididas. Nestas três turmas a maioria diz não ter notado grande diferença em
relação aos anos anteriores e que a comida continua a ser razoavelmente “comestível”.
Melhor do que no ano passado, dizem os do 8º ano, só a disposição das mesas e
alguma variedade nas ementas. No 8º ano, dois terços indicam no entanto a
qualidade da refeição como satisfatória e um terço como não satisfatória.
Nenhum aluno indica a refeição como boa ou como má.
Quanto aos problemas que
identificam na cantina, a maioria dos alunos inquiridos refere um número
insuficiente de funcionários, alguma falta de qualidade na confeção e o facto
de as saladas já irem temperadas, não dando liberdade aos jovens de temperar à
sua vontade. Lembra-se aqui que esta alteração deveu-se ao excessivo
desperdício de azeite e outros temperos, havendo claros abusos em anos
anteriores. Os alunos provenientes de outras escolas referem que a qualidade em
geral aqui é inferior e são especialmente referidas como melhores as cantinas da
Escola Carolina Beatriz Ângelo e de Santa Clara. Reconhecem que o número de
alunos é maior e que, talvez por isso, se note essa diferença.
Outra queixa generalizada prende-se
com os almoços às 13h30. Diz a maioria dos alunos que há dias em que a comida
da ementa não chega para todos e é confecionado um prato à pressa, que não tem a
mesma qualidade. O mesmo acontece com as sobremesas previstas na ementa que
também não chegam para todos os alunos que vão almoçar a essa hora. Ora, se a
ementa é divulgada e escolhida com antecedência, faz sentido que cada aluno que
compra a senha tenha direito àquilo que escolheu, mesmo chegando depois das
13h30.
Quanto às sugestões, para além de
algumas que vão em sentido contrário aos objetivos das refeições escolares (ex.
mais fast food ou mais batatas fritas), pede-se mais variedade no prato
principal e nas sobremesas, mais funcionários e cozinheiros e maior liberdade a
temperar, voltando ao regime de tempero self-service. Pede-se também mais
simpatia aos funcionários e que, quando a comida agrada, deixem repetir.
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