O Institut Français du Portugal, sediado
em Lisboa, vai fechar, ou pelo menos, transferir o seu espaço. No meio de um processo de
venda do prédio em que está implantado, o IFP quase desaparecerá passando uma parte
da equipa para a Embaixada de França. Este Instituto, situado na Avenida Luís
Bivar há 30 anos, dava apoio aos estudantes e professores de Francês e era uma
presença viva da cultura francesa na capital. Integrava um auditório, uma
mediateca, uma livraria francesa, um restaurante, um espaço de exposição, fazia
cursos de línguas, promovendo ainda o ensino superior em França e programas
turísticos variados.
O IFP não desaparece mesmo mas, ao mudar
de instalações e perdendo a sua centralidade em Lisboa, com ligação fácil e
próxima à Universidade, perde-se um “espaço aberto de intercâmbios”, como
refere uma Petição que está disponível na Internet. Carlos Rodrigues, professor
da ESAAG e elemento da Direção da APPF (Associação Portuguesa de Professores de
Francês), interrogava-se no Boletim nº 30 da APPF, de novembro-dezembro 2014,
que dirige: “Como é que podemos continuar a despertar o interesse pelo francês
junto dos nossos alunos se as autoridades competentes baixam os braços no
difícil contexto atual?”. E pedia mesmo aos Reis Magos que trouxessem bom-senso
e clarividência a quem decide, neste caso ao Ministro dos Negócios
Estrangeiros, Laurent Fabius. (foto jornal PÚBLICO)
Queres apoiar esta causa? Lê e
assina a petição:
https://www.change.org/p/sauvonsifp?recruiter=197148211&utm_campaign=signature_receipt&utm_medium=email&utm_source=share_petition
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