sábado, 20 de junho de 2015

NEPSO VIOLÊNCIA JUVENIL 6 - Remédio para a violência na escola é "mix" de repressão e acompanhamento



Continuamos a divulgar os resultados do Inquérito de Opinião NEPSO sobre Violência juvenil realizado ao 3º Ciclo na ESAAG por um grupo de alunos do 8º B.
     Somando as respostas sobre os 2 mais importantes remédios para prevenir a violência e o bullying, são duas as respostas dominantes com percentagem quase igual. 53,7% consideram que o acompanhamento psicológico e escolar seria o melhor remédio e 53,6% pensam que as penas de suspensão mais agravadas resolveriam muita coisa. Uma maior responsabilização dos pais, eventualmente com multas, recolhe 35,7% das respostas, prevendo 29,1% que deveriam ser criadas tarefas cívicas como medidas de integração. Só 22,5% consideram que os castigos físicos deveriam voltar, para castigar com violência quem exerce violência. De certo modo o conjunto das respostas coloca equilíbrio entre a repressão e o acompanhamento próximo e compreensivo dos alunos violentos.
Quanto às diferenças entre rapazes e raparigas, elas ressaltam quando se trata de diferenciar medidas mais repressivas e medidas de compreensão. Nas repressivas (penas agravadas de suspensão + violência física como resposta) os rapazes são mais duros (58,1% + 28,4% contra 49,4% + 16,9% nas raparigas). O que significará que, para as raparigas, as medidas de acompanhamento e de integração cívica são melhores para garantir o sucesso na recuperação. Não se verificam grande diferenças entre os alunos mais novos (12-13 anos e 14-16 anos) no que respeita à defesa de medidas repressivas (61,5% + 20% dos mais novos contra 56,9% + 24,7% dos mais velhos).

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