Os manuais escolares constituem uma despesa muito elevada no
orçamento das famílias nesta fase do ano. As editoras e algumas livrarias fazem
uns descontos nesta fase e vale a pena aproveitar. Embora o prazo de adoção
esteja estabelecido em 6 anos, a implementação das Metas Curriculares acabou
por baralhar as coisas e fez que os manuais adotados se transformassem e
passassem a ser outros. É isso que vai acontecer este ano no 9º ano, por
exemplo.
Os bancos de livros entretanto organizados não servem de
muito quando os livros mudam tão depressa porque os livros oferecidos não são
reutilizáveis. Assim, tenha muito cuidado. Por exemplo, se o livro não indicar
a referência às metas curriculares ele pode parecer igual mas não é.
O movimento REUTILIZAR está a preparar uma queixa dirigida à
Provedoria de Justiça mostrando a falsidade da ideia de gratuitidade do ensino
quando se gastam por ano/pessoa várias centenas de euros para manuais. Pede
mesmo aos pais que contem as suas dificuldades em www.reutilizar.org para preparar essa
queixa. A queixa baseia-se também no facto de que aquilo que o Conselho Nac. de
Educação sempre sugeriu, um Sistema de Partilha de Livros na escola, nunca foi
implementado apesar de já passada uma década depois da sugestão. A Confederação
das Associações de Pais defende também mudanças nesta área incluindo deduções a
nível fiscal. Diga-se entretanto que os alunos subsidiados pelo SASE são os únicos a ser apoiados neste âmbito.
As listas de manuais a adotar em 2015/16 estão afixadas na
escola e podem também ser consultadas nas principais livrarias da cidade e em
sites como o da Porto Editora, da wook.pt ou da fnac.pt
O gráfico que mostramos a seguir sobre as despesas com manuais é retirado com a devida vénia do jornal Público no artigo que pode consultar em:
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