Foi já divulgado na página online
do AEAAG o Relatório da IGEC sobre a avaliação externa realizada no Agrupamento
entre 11 e 14 de abril passados. O Relatório tira algumas conclusões sobre os
três domínios em avaliação (Resultados; Prestação do serviço educativo;
Liderança e gestão), tendo a classificação global sido a seguinte:
Resultados – Muito Bom;
Prestação do serviço educativo –
Muito Bom;
Liderança e gestão – Bom.
Lembre-se que a escala de
classificação divide-se em 5 níveis, indo do Insuficiente (mínimo) até ao
Excelente (máximo), passando pelo Suficiente, Bom e Muito Bom.
No que respeita aos Resultados e à
Prestação do Serviço Educativo, o relatório considera que “a ação da escola tem
conseguido um impacto consistente e acima dos valores esperados na maioria das
aprendizagens” em virtude de “práticas organizacionais generalizadas e eficazes”.
Daí o nível Muito Bom.
No que respeita à Liderança e
Gestão, o relatório aponta para uma equipa de direção “em processo de consolidação”
e com resultados bastante acima da média. No entanto há possibilidade de melhoria
significativa nomeadamente ao nível da autoavaliação, da articulação com a
instituição responsável pelo ensino da música (ensino articulado), do
diagnóstico de necessidades de formação contínua e respetiva programação, da
maior participação na elaboração dos documentos estruturantes da escola (ex.
projeto educativo), duma maior preocupação em identificar pontos fortes e
pontos fracos, o que tem levado a “metas generalistas e imprecisas”. O
documento realça também o “empenho, prontidão, disponibilidade e boa
comunicação institucional”, com um “bom grau de cooperação e articulação com os
responsáveis pela coordenação das estruturas intermédias”. Por tudo isto o
nível Bom.
Na parte final do Relatório este
elenca um conjunto de pontos fortes e de áreas para melhoria.
Aqui ficam resumidos:
PONTOS FORTES: práticas pedagógicas
eficazes ao nível da conclusão do 3º ciclo e das aprendizagens matemáticas; boas
estratégias de prevenção do absentismo e abandono; implementação de contextos
de aprendizagens favoráveis; valorização das componentes artísticas e práticas
/ experimentais; dinâmica das bibliotecas escolares; protocolos e parcerias com
entidades externas.
ÁREAS PARA MELHORIA: identificação rigorosa
dos factores internos que condicionam o sucesso dos alunos no ensino
secundário; consolidação das práticas de articulação curricular; definição de
metas quantificadas quanto a resultados académicos; dinamização da observação e
partilha de aulas; aprofundamento da autoavaliação enquanto “processo mais
organizado de gestão do progresso”.
Em próximos posts continuaremos
aqui a análise deste relatório, que poderá ler na íntegra na página do Agrupamento:
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO EXTERNA
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO EXTERNA
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