Há milhares de anos numa
terra distante um ancião gravou numa parede um símbolo: a roda dos alimentos.
Ao desenhar essa imagem, lançou também um feitiço: os habitantes desta cidade
iriam ser todos alimentos. Dito e feito. Nasceu uma cidade onde deram o nome de
“Saudavolândia”. Era um lugar
bastante belo, continha uma revoada de árvores policromáticas, uma grande
biodiversidade de espécies animais e um extenso mar brilhante.
Certo dia este lugar foi invadido pelo
terrível achocolatado, que contaminou a cidade inteira. Os habitantes tiveram
de abandonar o seu lar e partir em busca de uma nova residência.
Andaram dia e noite, noite e
dia, mas não encontravam o lar que tanto ambicionavam. Até que um cacho de uva
encontrou um papel caído no chão. Este cartaz fornecia-lhe informação de que
havia uma loja intitulada de Pingo Doce a 100 km de distância.
O azeite que era o mais
sábio confessou que já tinha ouvido falar de um certo Pingo Doce que se situava
na cidade da Guarda. Como a garrafa dizia que este supermercado era um autêntico
paraíso, os alimentos decidiram deslocar-se ate lá.
No meio da jornada
encontraram uma quinta. Como todos já estavam cansados, aproveitaram para descansar
e recuperar forças. No dia seguinte, cheios de energia, continuaram. Passaram
horas e minutos, minutos e horas, até que finalmente chegaram ao Pingo Doce.
Ao entrarem ficaram
deslumbrados com o que os seus olhos viram. Eram luzes cintilantes que
pirilampiscavam por todo o lado, um monte de decorações encantadas que davam um
ar mais natalício a este estabelecimento, era melhor do que eles tinham
imaginado. Parecia que estavam num mundo irreal com tanta beleza.
Esta loja acolheu os
alimentos de braços abertos. Cada um se deslocou para a respetiva secção.
Fizeram bastantes amigos.
Por isso é que o slogan do Pingo
Doce é “Pingo Doce, venha cá”. É para apelar à atenção sobre os alimentos.
Fábio André dos Santos Alves, nº5, 5ºF
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