Numa Europa
de constantes migrações e ameaças é urgente defender os Direitos Humanos e o
aprofundamento democrático pelo qual o ser humano tem vindo a lutar ao longo
das últimas décadas.
Os problemas económicos
que assolam o mundo ocidental repercutem-se em tensões políticas cada vez mais
acicatadas e degeneram em problemas sociais ainda mais alarmantes, que parecem
não ter solução. Se o Estado Liberal de Direito não conseguiu evitar uma
catástrofe de desigualdades sociais, o Estado social de Direito encerra em si
um conjunto de vicissitudes muito difíceis de conjugar. Posto isto, os extremos
e os discursos fáceis começam a manifestar-se cada vez mais regularmente,
assumindo-se como alternativa à vontade de uma pluralidade indeterminada de
indivíduos que encaram o mundo como uma “aldeia global”.
Com efeito, não
são poucos os apelos ao isolamento económico e as manifestações xenófobas.
Repetem-se os ataques às alternativas democráticas e cresce o repúdio pelo “Estado
de previdência”, encarado como principal causa de desacertos irreversíveis e
profundas injustiças (sob o ponto de vista egoísta). E a batalha não é fácil.
Devemos olhar a floresta e não apenas a árvore, fomentando o respeito mútuo, a
compreensão e a diferença. A defesa intransigente dos direitos de primeira
geração e dos direitos sociais prende-se na sua totalidade com as propostas multiculturais.
Propô-las e respeitá-las é condição absolutamente necessária à sobrevivência
dos mesmos.
A solução
reside, única e exclusivamente, na escolha, por parte dos cidadãos, de um poder
executivo que se enquadre perfeitamente nas suas demandas sociais e que
incremente a “sociedade solidária” proposta nas Constituições dos seus países.
Posições menos ortodoxas podem levar à ruína de um povo, isolado na sua soberba
pretensiosa. O caminho é, portanto, apenas um: o diálogo entre os povos e a denúncia
constante das agressões à condição humana, que é atacada de todos os lados.
André Pereira e Francisco Robalo (12ºG)
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