Casa de Camilo |
Cadeia da Relação do Porto |
No âmbito da disciplina de
Português, os alunos cuja área de estudos aborda a temática camiliana, mais
especificamente as turmas de Científico-Humanísticos, realizaram uma visita de
estudo ao Porto, sendo que os principais focos da mesma eram a visita à casa de
Camilo Castelo Branco, em S. Miguel de Seide, onde residiu durante longos vinte
e seis anos e escreveu grande parte da sua obra literária, de modo a entender
um pouco mais sobre a vida deste escritor, e à Cadeia da Relação onde o autor
romântico esteve encarcerado. Foi neste local que Camilo escreveu uma das suas
obras mais conhecidas, ‘’Amor de Perdição’’, sendo que a visita à mesma seria
essencial para uma contextualização histórico-literária.
Às 8h00 da manhã, depois de termos
sido distribuídos por dois autocarros, deu-se início à viagem. Um grupo partiu rumo
a S. Miguel de Seide e o outro para o Porto. O encontro entre todos os
participantes só ocorreu à hora do almoço na Escola Secundária Camilo Castelo
Branco, em Vila Nova de Famalicão.
Na casa de Camilo Castelo Branco,
os alunos puderam situar-se no quotidiano do autor, dado que observaram as
condições que o acompanharam durante largos períodos de tempo, simultaneamente
constatando as diferenças entre as habitações da altura e as atuais. Para além
de informativas, as visitas guiadas foram também bastante lúdicas, o que se
deve em grande parte ao desempenho dos profissionais que nos guiaram na visita.
Um ponto indiscutivelmente importante da visita foi a reconstituição das
peripécias que culminaram com o suicídio do romancista, experiência
proporcionada pela enorme factualização e descrição de acontecimentos que os
guias efetuaram.
Já na cidade invicta, dirigimo-nos
para a Cadeia da Relação, construída no séc. XVI. A visita não foi tão
produtiva quanto era esperado, pois o piso onde se encontrava a cela onde
Camilo Castelo Branco permaneceu estava em manutenção. Não obstante, o resto da
visita foi bastante instrutiva. Pudemos constatar as miseráveis condições em
que os prisioneiros mais desfavorecidos viviam durante o tempo em que
permaneciam encarcerados, visto que Camilo
Castelo Branco tinha condições
privilegiadas devido ao seu estatuto social.
Por volta das 17h30, iniciámos a
viagem de regresso à Guarda.
Concluindo, apesar da visita à
Cadeia da Relação não ter sido tão proveitosa quanto era desejado, a visita, na
sua totalidade, foi produtiva, uma vez que alargou os nossos horizontes no que
diz respeito aos grandes mestres da nossa literatura e proporcionou o são
convívio entre os alunos e também com os nossos professores.
Pedro Gouveia e Tiago Saraiva (11ºA)
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