O primeiro número do “Expressão” (abril 1992) foi quase todo
dedicado à aparição do mesmo e, por
isso, até o formato foi diferente: A4. Destaca-se desde logo o editorial do
então Presidente do Conselho Diretivo, António Morgado. Querem as suas
palavras exprimir o regozijo pelo aparecimento do jornal e salienta o carácter
eclético que ele deve ter: abranger toda a comunidade educativa. Deseja
igualmente que ele seja “um centro de
encontro, de diálogo, de participação”. Entre os votos formulados destaca
que o objetivo da escola deve ser o de uma casa aberta à vida e o jornal deve então exprimir os seus sonhos e as suas deceções.
O jornal, então nascente, deveria ser o reflexo
duma escola que enfrentava o desafio da implementação da reforma do sistema
educativo. O momento era ainda importante pois Portugal celebrava os
descobrimentos e alicerçava o Portugal que entrava no desafio europeu de uma
Europa unida.
Enfim, resumindo: “Jornal pequeno de uma escola grande. Pois que seja um dia um jornal
grande de uma grande escola. Por ser pequeno, terá a voz do despertar.”
A profecia
foi-se cumprindo e o jornal manteve-se ativo, em papel, até 2013. Continua
agora atualizado para o mundo da informática: sinais do tempo.
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