O site do IAVE vai divulgando as Provas dos Exames
Nacionais e respetivos Critérios de Correção à medida que as provas se vão
realizando. Acontece que os Critérios de Classificação e a Chave de Soluções
são muitas vezes a revelação de que nem tudo correu bem aos alunos durante a
Prova. Outras vezes as Associações ligadas às disciplinas contestam a chave de
correção ou fazem a apreciação da aplicação dos critérios. Este ano, por exemplo,
foi o primeiro ano da aplicação das Metas Curriculares em várias disciplinas do
Ensino Secundário e já houve contestação na imprensa de algumas opções na Prova.
O IAVE reforça sempre a ideia de que os Critérios de Classificação são um
instrumentos de trabalho, sendo um objeto dinâmico que se vai melhorando ao
longo do processo de classificação.
Dois exemplos focados na imprensa. No caso de Português
(639), os Critérios de correção do texto longo (composição) são este ano
diferentes, comparando-os com os das provas dos anos anteriores. Acontece no
entanto que as Informações de Exame 2017/18 eram muito vagas, deixando uma margem
de manobra grande para a adaptação dos critérios de classificação. No caso da
Matemática (635), na mesma prova apareciam perguntas relativas a dois tipos de
Programas, os antigos (2001) e os atuais (2015), o que terá “baralhado” ou pelo menos “atrapalhado”
alguns alunos, o que serviu de motivo de protesto à Sociedade Portuguesa de Matemática
(SPM). No entanto o IAVE defende-se com o caráter inédito dos exames deste ano
e com o respeito das “melhores práticas internacionais”.
Interessante é ver também na página do IAVE, por exemplo, a pontuação atribuída nos 4 cenários de resposta para cada pergunta
em Português (639) ou o que se desconta por cada falha nos exercícios de
Matemática (635).
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