A Cidadania e Desenvolvimento estrutura-se a partir de
um documento nacional (Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania),
desenvolvendo-se depois em cada escola segundo uma estratégia por ela traçada.
Nesta estratégia a escola terá que definir os domínios a desenvolver em cada
ciclo do Ensino Básico de entre os elencados na Portaria 223-A/2018. Assim, há
domínios obrigatórios em todos os ciclos: direitos humanos; igualdade de
género; interculturalidade; desenvolvimento sustentável; educação ambiental;
saúde. A sexualidade, os media, as instituições e participação democrática, a
literacia financeira e a educação para o consumo, a segurança rodoviária e o
risco têm que ser tratados em pelo menos dois ciclos. Há finalmente domínios
opcionais que podem ser desenvolvidos em qualquer dos anos de escolaridade:
empreendedorismo; mundo do trabalho; segurança, defesa e paz; bem-estar animal;
voluntariado; outros definidos pela escola.
Como refere o Decreto-Lei 55/2018, o agrupamento define no seu
documento de estratégia de educação para a Cidadania, para além dos domínios
acima referidos, o modo como organiza o trabalho, que projetos são
desenvolvidos em ligação e relação com a comunidade, as parcerias a estabelecer,
a avaliação a fazer. Este documento de estratégia está sempre em evolução e
adaptação. Esta área mobiliza os contributos de diversas componentes do
currículo. No 1º ciclo, a componente de Cidadania e Desenvolvimento aparece como área de natureza transversal e sem disciplina própria. No 2º e 3º ciclos a componente de Cidadania e Desenvolvimento aparece como disciplina.
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