Como foi o seu trajeto pessoal e como é hoje o Luís
Mário Cunha?
Fui Oficial Miliciano em
Timor, o que me interrompeu uma carreira académica que creio seria realizada.
Assim, e após regresso em 1973, andei a passear livros, com especial incidência
e dedicação a vinhos e petiscos, de que cheguei a ser quase doutorado. Costumo
dizer que o meu curso completo foi o de Alcoólicas e Bagaceiras. Casado,
pai e avô, vítima de dois enfartes, tenho que colocar, embora contrariado, um
final, ainda não decisivo, mas que para lá caminha. Por isso o meu médico me
informa que o meu problema não é o coração mas sim a boca.
Finalmente ocupo grande
parte do tempo a lecionar as disciplinas das Novas Tecnologias da Comunicação
na Universidade da Terceira Idade do Barreiro (com a qual já visitámos a nossa
cidade), da qual sou Coordenador e Fundador!
Estou a ficar gasto e menos
jovem e bastas vezes muito cansado de tanta crítica e tanta ingratidão.
Mantém a ligação à Guarda?
A ligação à Guarda claro que
se mantém. Resido no Barreiro desde 1973 e vou com frequência à Guarda. Tempos
houve, quando a saúde de minha esposa o permitia, que me deslocava todos os
meses à nossa cidade. Possuo uma biblioteca vasta sobre a nossa cidade, alguma
dela resultante da oferta de Livros de autores da nossa região, como
recentemente aconteceu com a irmã do Célio Rolinho Pires que fez o favor de me
enviar/ofertar o «A GUARDA NO CAMINHO DO ESTREMO". Creio até que tenho
todas as edições em Livro daquele nosso saudoso amigo. Realço ainda que, com a
colaboração do antigo vereador municipal e querido amigo Fernando Bento,
consegui completar toda a colecção de O FIO DA MEMÓRIA, que a C. M. da Guarda
deliberou não continuar! Outra colaboração, não menos importante, foi a do
Prof. Mário Cameira Serra, meu companheiro de infância, que me ofertou grande parte
da edição da Revista Cultural Praça Velha.
Luís Mário dos Santos Cunha
(Nado e criado na cidade da
Guarda desde 26/10/1947.)
MUITO AGRADECIDO PELA DIVULGAÇÃO. Melhores cumprimentos.
ResponderEliminar