Com a ação
de formação“Diferenciação Pedagógica na sala de
aula: estratégias de promoção do sucesso” o CRTIC e o EMAE do AEAAG pretendeu efetuar uma
reflexão sobre as medidas educativas previstas no Decreto-lei n.º 54/2018, de 6
de julho, destacadamente a medida universal de diferenciação pedagógica,
enquanto resposta educativa a implementar em contexto de sala de aula. A ação
decorreu na ESAAG no passado dia 15 de outubro.
O formador,
Dr. José Correia Lopes, começou por explicitar os pressupostos teóricos que
estão na base da diferenciação pedagógica, tendo depois focado
algumas estratégias de diferenciação que aplicadas e ajustadas aos diversos
contextos de aprendizagem poderão ser promotoras do sucesso educativo de todos
e cada um dos alunos. Esta medida tem por base o princípio da educabilidade universal e assume-se como uma resposta à heterogeneidade dos alunos, que
deve ser entendida como um facilitador da construção de ambientes
enriquecedores e propícios ao desenvolvimento integral de todos os alunos e não
como uma ameaça ao sucesso educativo. Tendo em conta as múltiplas estratégias
de diferenciação pedagógica que podem ser aplicadas, o formador considerou que,
entre muitas outras, as mesmas podem consistir em adequar a ação pedagógica aos diferentes estilos
de aprendizagem; criar
grupos de alunos segundo os seus interesses, temas ou capacidades; prestar apoios adequados (pelo adulto ou
pelos pares); verificar a compreensão das instruções por todos os alunos; implementar adaptações ao processo de
avaliação ajustadas aos alunos; fazer regularmente avaliações informais para
verificar a compreensão dos conteúdos; disponibilizar
material suplementar; recorrer às TIC como ferramentas de aprendizagem;
explorar noções e os conceitos em interdisciplinaridade; proporcionar
oportunidades de trabalho em grupo; adequar
o tempo de realização de tarefas ao aluno; apresentar os conceitos recorrendo a múltiplas representações; variar o
tempo determinado para cada tarefa…
Ao longo da
Ação foi realçado pelo formador que assegurar uma escola verdadeiramente
inclusiva não é apenas aceitar toda a diversidade de alunos. Implica
planeamento e trabalho colaborativo entre todos os profissionais que intervêm
com os alunos e envolvimento das famílias no processo educativo dos seus
educandos.
Desta forma,
esta Ação de Formação, apesar de ser de curta duração (3 h), foi muito
enriquecedora, não só pela pertinência do tema, como pelos conteúdos
apresentados e pela proficiência como foram transmitidos pelo formador.
A Equipa
CRTIC
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