sexta-feira, 11 de outubro de 2019

ERASMUS DAYS As sessões de ontem na ESAAG








A sessão de quinta-feira, dia 11 de outubro, no Grande Auditório da ESAAG, juntou professores com experiências de Erasmus+ que vieram falar das suas experiências de formação. Foram Maria João Costa, Helena Pereira, Georgina Candeias, Fátima Amaral, Aida Silva, Manuela Saraiva e Lara Fonseca, da Escola Sec. de Manteigas e da Escola Sec. Sé. Ao mesmo tempo havia outras sessões na Escola Sec. Sé, Escola Sec. Manteigas e Esc. Sec. Pinhel.
Na sessão da ESAAG José Manuel Monteiro e Maria João Costa (Esc. Sec. Manteigas) começaram por falar da organização de um projeto ERASMUS+. Primeiro, há que conceber uma ideia, depois procurar parcerias para o projeto, depois de arranjar parceiros preparar a candidatura conjunta, distribuir tarefas. Há que ter em conta os critérios de avaliação para que o projeto se desenvolva com a eficácia devida. A Mobility Tool é uma plataforma de gestão do projeto muito funcional. Maria João Costa aconselhou quem queira começar a fazer ERASMUS a começar pelos projetos ETwining, onde arranjará parceiros para depois passar à construção de projetos de mobilidade.
Helena Pereira e Georgina Candeias (Esc. Sec. Manteigas) falaram da formação que receberam na Irlanda em Flipped Classroom, que pretende revolucionar a forma de dar aulas numa sala de escola. Reinventar o sentido da aula, com um processo de ensino mais personalizado e partindo do background do aluno foram as linhas que o projeto deu às formandas. O auxílio de ferramentas como o Ted_X, Kahoot, Padlet, Creative Commons, PowerDirector, Cmaps, Mentimeter, Prezi, Edpuzzle, Youtube, etc. pode ser fundamental para alterar as práticas letivas e corresponder aos anseios dos alunos, invertendo o sentido da aula tradicional. Em princípio este uso das ferramentas permite um trabalho colaborativo em que pouco a pouco se consegue economia no esforço de avaliação de cada professor.
Fátima Amaral (Esc. Sec. Sé) falou da deslocação que um grupo de 4 professoras do Agrup. Escolas da Sé fez à Finlândia onde tiveram contacto com o sistema educativo mais prestigiado em todo o mundo. Menor tempo de aulas, maior liberdade de gestão curricular, um sistema de ensino menos dependente de exames, gestão do horário, calendário mais racional e mais autonomia em cada escola foram as tónicas da apresentação. A formação organizou-se como curso estruturado + job shadowing em duas semanas consecutivas.
Finalmente Aida Silva, Manuela Saraiva e Lara Fonseca apresentaram as conclusões de uma formação em Florença de “Life coaching for teachers”. “Como professores felizes podem tornar alunos felizes” podia ser o mote desta formação de uma semana que desenvolveu competências nas áreas do life coaching, self awareness, inteligência emocional, work life balance, mindfulness, etc. O curso jogou sobretudo na ideia de que é preciso mudar de mentalidade para alterar o sistema educativo num sentido mais adaptado aos nossos tempos. O desafio no final foi refletir sobre a nossa ocupação do tempo entre focus time, sleep time, connecting time, time in, physical time, play time e down time. Questionar a divisão do tempo é também questionar a vida que levamos.
Por que esperam os professores para iniciar projetos e aprender (em qualquer idade)?

0 comentários :

Enviar um comentário

Os comentários anónimos serão rejeitados.