sexta-feira, 29 de maio de 2020

A PARTIR DE UMA CRÓNICA DE MIGUEL ESTEVES CARDOSO (1) Alunos do 10º ano escrevem sobre ler e não ler


Partindo da crónica de Miguel Esteves Cardoso, no manual, A atividade de não ler, no âmbito do estudo das reflexões do Poeta n’ Os Lusíadas (crítica à desvalorização das Artes e das Letras), os alunos deviam escolher uma frase e criar outro texto. Aqui fica o primeiro, do Gabriel Lucas, do 10º B.

É o facto cultural mais assustador de todos - os portugueses não leem livros.
Os hábitos de leitura dos portugueses têm vindo a manter-se, e mais de metade da população em Portugal não lê livros. Há quanto tempo não lê um bom livro? Pelos vistos, não lemos, porque preferimos passar o tempo em frente ao telemóvel ou a fazer tantas outras coisas mais interessantes.
Atualmente, não há tempo, a vida é uma correria com várias solicitações. A nossa vida está de tal modo preenchida que são poucos os momentos que nos restam. Depois de um dia agitado, na escola ou no trabalho, queremos dar uma olhadela rápida à  TV e ir para a cama, pois, no dia seguinte, a agitação recomeça.
  É por isso que existe desmotivação em relação à leitura e são várias as desculpas inventadas: os livros são caros, a leitura dá sono, faz mal aos olhos…
  Então, nem que seja antes de dormir, aconchegados na cama, é fulcral que comecemos a ler um bom livro que nos desperte a atenção para que, assim, o continuemos a ler e para posteriormente e por consequência, a não leitura deixar de ser o facto cultural mais assustador de todos.
Ligando a crónica de MEC a Os Lusíadas, acho que uma das características das críticas camonianas é a denúncia dos vícios imortais da sociedade. Camões culpava os portugueses de não dar o devido valor à Arte, à Cultura… Miguel Esteves Cardoso denuncia, também, a falta de hábitos de leitura, pois estamos em 2020 e a mesma situação mantém-se…
Gabriel Lucas, 10ºB

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