Os alunos do 10º B e D aceitaram escrever sobre aquilo que levaria hoje em Portugal a uma nova epopeia. Ora leiam o quarto texto, da Carolina Baptista.
Portugal
e as artes
A
vitória de Portugal na Eurovisão 2017
foi, sem dúvida alguma, a maior conquista nacional em termos musicais do século
XXI. Se eu fosse o Presidente da República, tornava “Amar pelos dois” o hino
nacional.
Do
meu ponto de vista, não foi a vitória por si só que marcou o dia 13 de maio de
2017 na História de Portugal. O nosso pequeno (mas grande) país ganhou muitas
outras competições em vários níveis. O que eu penso que é de realçar foi a
atuação do nosso representante: Salvador Sobral.
Este
homem conseguiu bater todos os recordes prévios de pontuação atribuída, tanto
pelo júri como pelos televotos. Isto é ainda mais surpreendente tendo em conta
que ele não adicionou coreografias, efeitos especiais ou algo que servisse como
distração à música, o que é, a meu ver, impressionante, visto que todos os
vencedores, até ao momento, tiveram a necessidade de adicionar alguns “bónus”
para esconder as incapacidades vocais, ou apenas ser bonitos para ganhar o voto
das solteiras. Salvador mostrou-lhes o talento de um português!
Concluindo,
penso que um “engenho” destes que revolucionou um evento de nível continental
deveria ser imortalizado numa epopeia, para clarificar que o que Camões disse
em relação aos portugueses desprezarem a arte não se aplica no presente!
Carolina Baptista, 10ºD
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