Os alunos do 10º B e D aceitaram escrever sobre aquilo que levaria hoje em Portugal a uma nova epopeia. Ora leiam o sexto texto, do Rodrigo Pimentel.
A população portuguesa já mostrou
inúmeras vezes o seu valor. Tal como Camões viu no seu povo a capacidade de
enfrentar perigos e de dar novos mundos ao mundo, também eu observo o meu povo
todos os dias dar o seu melhor e a representar Portugal da melhor maneira
possível, demonstrando a superioridade do povo Lusitano.
É verdade que, outrora, já fomos
donos e senhores de metade do planeta; mas, mesmo com as fronteiras,
atualmente, bem definidas, continuamos a liderar em diversas áreas e em muitos
países à volta do globo. Por estas razões e muitas outras, não seria absurdo
ser escrita outra epopeia em nome e honra dos grandes feitos praticados pelos
portugueses.
Na área da medicina, destaco o
famoso neurocientista português António Damásio, fundamental no estudo das
emoções humanas; o grande neurocirurgião António Egas Moniz, galardoado com o
prémio Nobel da fisiologia ou medicina e inventor da técnica “leucotomia
pré-frontal”; o cirurgião plástico e pediatra português António Gentil Martins,
responsável pela primeira separação de gémeos siameses em Portugal.
Na área da literatura, gostava de
destacar o escritor José Saramago, premiado com a mais alta das distinções, o
Nobel de Literatura; o grande poeta do Modernismo, Fernando Pessoa, e Sophia de
Melo Breyner Andresen, poetisa portuguesa de grande valor, que foi a primeira
mulher a ser premiada com o “Prémio Camões”.
Na área do desporto, gostaria de
realçar Rosa Mota, que se tornou conhecida pelos brilhantes tempos que fez nas
provas de maratona, o que lhe valeu a medalha de ouro conquistada nos Jogos
Olímpicos de 1988, tornando-se, assim, numa das melhores corredoras do século
XX. Também gostaria de falar de Carlos Lopes, grande vencedor da medalha de
ouro dos Jogos Olímpicos de 1984, na prova de maratona, onde mostrou a sua
persistência e o grande atleta que era.
Em suma, existem inúmeros feitos
que merecem ser imortalizados numa epopeia em nome dos portugueses que, por
meio das suas atitudes e ações, demonstraram ser os melhores. Por isso,
gostaria de terminar referindo Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em
Bordéus, no ano da invasão da França pela Alemanha Nazi, que salvou a vida a
mais de 30.000 refugiados que fugiam do holocausto. Esta é não só uma história
heroica, mas também uma história de humanidade e compaixão.
Rodrigo Pimentel, 10ºD
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