sexta-feira, 12 de junho de 2020

A PROPÓSITO DAS REFLEXÕES D'OS LUSÍADAS (6) As epopeias do Rodrigo Pimentel


Os alunos do 10º B e D aceitaram escrever sobre aquilo que levaria hoje em Portugal a uma nova epopeia. Ora leiam o sexto texto, do Rodrigo Pimentel.

A população portuguesa já mostrou inúmeras vezes o seu valor. Tal como Camões viu no seu povo a capacidade de enfrentar perigos e de dar novos mundos ao mundo, também eu observo o meu povo todos os dias dar o seu melhor e a representar Portugal da melhor maneira possível, demonstrando a superioridade do povo Lusitano.
É verdade que, outrora, já fomos donos e senhores de metade do planeta; mas, mesmo com as fronteiras, atualmente, bem definidas, continuamos a liderar em diversas áreas e em muitos países à volta do globo. Por estas razões e muitas outras, não seria absurdo ser escrita outra epopeia em nome e honra dos grandes feitos praticados pelos portugueses.
Na área da medicina, destaco o famoso neurocientista português António Damásio, fundamental no estudo das emoções humanas; o grande neurocirurgião António Egas Moniz, galardoado com o prémio Nobel da fisiologia ou medicina e inventor da técnica “leucotomia pré-frontal”; o cirurgião plástico e pediatra português António Gentil Martins, responsável pela primeira separação de gémeos siameses em Portugal.
Na área da literatura, gostava de destacar o escritor José Saramago, premiado com a mais alta das distinções, o Nobel de Literatura; o grande poeta do Modernismo, Fernando Pessoa, e Sophia de Melo Breyner Andresen, poetisa portuguesa de grande valor, que foi a primeira mulher a ser premiada com o “Prémio Camões”.
Na área do desporto, gostaria de realçar Rosa Mota, que se tornou conhecida pelos brilhantes tempos que fez nas provas de maratona, o que lhe valeu a medalha de ouro conquistada nos Jogos Olímpicos de 1988, tornando-se, assim, numa das melhores corredoras do século XX. Também gostaria de falar de Carlos Lopes, grande vencedor da medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de 1984, na prova de maratona, onde mostrou a sua persistência e o grande atleta que era.
Em suma, existem inúmeros feitos que merecem ser imortalizados numa epopeia em nome dos portugueses que, por meio das suas atitudes e ações, demonstraram ser os melhores. Por isso, gostaria de terminar referindo Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus, no ano da invasão da França pela Alemanha Nazi, que salvou a vida a mais de 30.000 refugiados que fugiam do holocausto. Esta é não só uma história heroica, mas também uma história de humanidade e compaixão.
Rodrigo Pimentel, 10ºD

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