sábado, 27 de junho de 2020

IMPRESSÕES DE LEITURA Catarina Pina e a leitura de O LIVRO DO IMPÉRIO



O LIVRO DO IMPÉRIO, de João Morgado: impressões de leitura em dois momentos, por Catarina Pina (10º C)
5 de junho de 2020
A obra "O Livro do Império" é mais do que um romance histórico, é uma narrativa reveladora sobre o papel da Inquisição e o manuscrito que imortalizou os feitos heróicos de Portugal. É sem dúvida alguma uma grande investigação sobre um dos períodos mais conturbados da História de Portugal, revisitada nestas páginas de uma forma inesperada e completamente surpreendente.
É um livro que nos conduz ao séc. XVI em pleno reinado de D. Sebastião, numa altura em que os tempos gloriosos do império estavam a chegar ao fim e vivia-se então a Ressaca dos Descobrimentos. O rei vivia para os sonhos da glória e para a obtenção de luxos, sendo que estava cego à corrupção e ao obscurantismo que se estava a viver, naquela época, especialmente por parte da nobreza e da classe mais alta.
Com isto, surge um poeta que no fim da sua vida, já arrependido, decide escrever um livro onde denunciava toda a corrupção e obsessão que estava a ser vivida, naquela altura. À medida que estava a ler o livro tinha uma dúvida a circundar na minha cabeça da qual não conseguia desviar a minha atenção: "Como é que um livro que criticava e denunciava todos estes atos corruptos e materialistas pôde ser publicado?"
Ao terminar a minha leitura, espero conseguir esclarecer esta minha dúvida.

12 de junho de 2020
Ao concluir a minha leitura da obra "O Livro do Império", sinto uma mistura de emoções inexplicavelmente estrondosa.
Nunca pensei envolver-me tanto numa história deste género mas posso dizer que foi um dos melhores livros que já li, visto que demonstra a resiliência e persistência que os marinheiros portugueses apresentaram quando enfrentados com os perigos da sua viagem, especialmente no mar. Por mais que por vezes eles já sentissem que estavam a ficar sem forças para continuar naquela "batalha", nunca deram o braço a torcer, lutando por aquilo em que acreditavam e defendendo sempre com "unhas e dentes" a nossa pátria. 
Na minha primeira impressão de leitura tinha referido que me encontrava em dúvida em como é que este livro que descrevia situações não tão favoráveis a respeito daqueles que se encontravam no poder pôde ser publicada. Quando terminei a minha leitura, cheguei à conclusão de que este livro foi salvo para a glória de Portugal, ou seja, para a sua redenção.
Ao concluir esta leitura, senti-me mais uma vez super orgulhosa em ser portuguesa e defender toda esta história incrível do nosso país. Apercebi-me que todos nós podemos mostrar ao mundo de que pátria somos e aquilo que defendemos e acreditamos.
Catarina Pina (10º C)

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