sábado, 6 de junho de 2020

IMPRESSÕES DE LEITURA Francisco Borges escreve sobre a sua leitura de "As aventuras do Trinca-Fortes"


      Mais impressões sobre livros que os alunos do 10º C apresentaram recentemente no Projeto de Leitura. Desta vez é o Francisco Borges.


25 maio 2020
Brilhante, entusiasmante e cativante serão alguns dos muitos adjetivos capazes de caraterizar a magnífica obra de Adolfo Simões Muller, intitulada "Aventuras do Trinca-Fortes".
Esta bela narrativa, pelo que fui capaz de constatar até ao momento, relata, meticulosamente, as peripécias da vida daquele que foi um dos maiores escritores portugueses, se não o maior, até aos dias que correm - Luís Vaz de Camões. Nesta obra, o que para mim é mais glorificante é o facto de o autor ter conseguido, a partir de meros poemas, reconstruir a história do protagonista.
Em suma, gostaria apenas de acrescentar que estou com grande vontade de ler cada vez mais capítulos deste livro, e espero terminar a leitura do mesmo em breve.


27 maio 2020
Apesar das suas qualidades, este herói não escapa às condições naturais do ser humano, nunca errar e nunca dar parte de fraco, por exemplo. Situações como esta estão expressas em diversos momentos da narração, como a ocasião em que o protagonista da ação sobrevive a um naufrágio e deixa para trás a sua grande paixão, onde evidencia, claramente, um grande descontentamento e um profundo sofrimento. No entanto, e não obstante a existência de todas estas situações de mágoa, estas são incapazes de ocultar os grandiosos feitos que o imortalizaram.

3 junho 2020
Após terminada a leitura e até mesmo a apresentação do livro "Aventuras do Trinca-Fortes", de Adolfo Simões Muller, creio que já sou capaz de descrever com mais pormenor e comentar com maior precisão os factos mais entusiasmantes que esta obra tem para oferecer ao leitor.
Este livro, como já tinha referido numa primeira impressão de leitura, é uma biografia do poeta Luís Vaz de Camões, que se inicia no momento em que este, com doze anos, entra para o Colégio Santa Cruz e termina com a morte do poeta no dia 10 de junho de 1580. A sua partida para a Índia (que surge, sensivelmente, a meio na narração), provocada por um conflito entre este e um escudeiro, levou-me a refletir sobre o facto de que se Camões não tivesse, naquele local e naquele instante, realizado determinadas ações, não teria embarcado para a Índia e, muito provavelmente, não teria escrito a tão grandiosa obra intitulada "Os Lusíadas".
Considerei extremamente motivante, nesta obra, o facto de o autor, ao descrever, meticulosamente, cada acontecimento e ao empregar os adjetivos mais adequados para os caraterizar, ser capaz de captar toda a atenção do leitor e fazê-lo presenciar alguns dos momentos mais marcantes da vida de Luís de Camões.
Para finalizar, gostaria apenas de referir que a parte final desta narração foi a que mais me impressionou, pela analogia que é feita com um episódio que surge no início, a respeito do aparecimento do apelido "Camões". Espero ler, em breve, mais alguns livros deste autor, pois, pelo que pude constatar, são livros onde a emoção e a veracidade dos acontecimentos nunca estão ausentes, mas associadas de um modo sui generis.

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