“A AAP repudia o
proselitismo e nunca foi uma central de propaganda que incensasse o ateísmo.
Defendeu, sim, a laicidade do Estado, e combateu a ameaça das religiões, que
incitam a xenofobia, o racismo, a misoginia e a homofobia, sendo fiel à
Constituição da República Portuguesa e à Declaração Universal dos Direitos
Humanos.
É desolador ver os
judeus sionistas a espalhar a violência e a morte na faixa de Gaza e a
inviabilizar o Estado da Palestina; os islamitas a impor a sharia; os
nacionalistas hindus, na Índia, e os budistas na Birmânia a acossar os
muçulmanos; e quaisquer outras manifestações de intolerância religiosa onde
quer que ocorram.
Do protestantismo
evangélico ao cristianismo ortodoxo, do catolicismo dos exorcismos ao fascismo
islâmico, do judaísmo sionista ao hinduísmo das castas e vacas sagradas, as
religiões continuam a mostrar a sua nocividade e falsidade.
A AAP repudia os
privilégios que a Concordata e a Lei da liberdade religiosa atribuem à Igreja
católica, certa de que a fé não se impõe por tratados nem cabe ao Estado pagar
a sua difusão. A laicidade é um requisito da tolerância e a garantia da
liberdade para todas e cada uma das religiões.”
Parabéns, Carlos
Barroco Esperança, pela coragem e pela clarividência sempre presente!
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