OLHARES SOBRE A ESCOLA (2) As chamadas apresentações orais

 

       Na parte final de todos os períodos letivos, há um momento reservado ao suspense, ao nervosismo e à imaginação. Se calhar, o termo imaginação não será o melhor para aplicar quando nos referimos a esta avaliação. Estou a falar, sem qualquer dúvida, das famosas apresentações orais! O quebra-cabeças dos alunos! Ler um livro, para a maioria, é “secante”, sendo ainda piores os livros que os nossos professores escolhem! Simplesmente, não fazem o nosso género de leitura. Eu, pessoalmente, prefiro livros de aventura e de ação, uma vez que estes são muito mais empolgantes e, claro, mais cativadores.

Em todas as apresentações, há sempre alguém que se esquece de ler o livro, pede o resumo ao colega do lado ou diz a sábia frase que passo a citar: ”Pensava que a apresentação era amanhã!”. Por vezes, sai-lhes o tiro pela culatra, pois o professor diz para apresentar no dia presente e que não precisava do livro fisicamente, mas apenas mentalmente - é apanhado! Ainda há outro tipo de aluno que se marimba para a apresentação e diz, “na descontra”, que se esqueceu. Isto repete-se em inúmeras ocasiões, até que termina o ano e não apresentou o conteúdo de um único aglomerado de folhas.

Se acontecem estes casos, também acontece quando vão os nerds apresentar. Dizem a história inteira, citam dezenas de frases, retiram milhares de conclusões e, por fim, quando o professor pede a nota que merece, diz uma nota ainda mais baixa do que a mais baixa já proferida ou, então, creem merecer a melhor nota de todos os tempos, se possível, rebentar com a escala!

Se és aluno e não te enquadras com nada disto comenta e transmite-me a tua opinião, estou pronto para a ouvir!(Imagem usjt.br)

João Tomás Ribeiro Borges