No recente concurso do Dia da Árvore (Ensino Recorrente, no Estabelecimento Prisional da Guarda), ganhou o poema "Na insustentabilidade... do meu ser", de Mário Costa. Parabéns.
NA
INSUSTENTABILIDADE … DO MEU SER
Do
meu ser
Luta
titânica esta
Que
carrego no meu peito
Com
este fatalismo
Não
consigo ir a direito
Vejo
moinhos de morte
Que
varrem o horizonte
Entregue
à minha sorte
Tenho
um muro na frente
Desperto
sem vigor
Anseio
um dia diferente
Atropelado
na dor
Por
aqui estou a monte
Neste
lar precário
Obrigado
à obediência
Não
tenho o necessário
Nem
tão pouco a paciência
Nesta
minha indiferença
A
apatia é total
Perdi
há muito a crença
Este
é o momento final
Quanto
tempo vou aguentar
Este
grande sofrimento
Do
meu peito vem a dor
Da
alma o meu lamento
Passam
as longas horas
Nestes
dias parados
São
muitas as demoras
Para
os encurralados
São
muitas as exigências
Sem
sequer reclamar
Faço
as minhas cedências
Para
a casa regressar
Mário Costa, 12º R (EPG)
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