Decidi conversar com a minha avó, que nesta altura vivia na cidade da Guarda, em relação àquela data tão marcante que está quase a chegar, o 25 de abril. Pedi-lhe para me relatar como foi viver aquele dia tão intenso. Começou por me dizer que acordou numa manhã, aparentemente normal e, tal como todos os dias o fazia, ligou o rádio. Quando o fez, ouviu a notícia que havia uma revolução e isto despertou logo a sua atenção. No relato desta mesma notícia soube também que a rádio estava a ser invadida pelos próprios revolucionários, ou seja eram estes mesmos que estavam a transmitir a notícia da revolução dos cravos. Relatou-me também que não estava nada à espera desta tão famosa revolução, que ficou absolutamente surpreendida com o clima que se estava a viver e que de facto foi um dia que mudou a história de Portugal.
Vou
falar também de um outro exemplo, o do meu avô. Este se calhar mais marcante.
Em 1968 este meu familiar teve que fugir de Portugal para a Holanda por ser
contra o regime de Salazar. Mas devido a este acontecimento revolucionário, em
finais de 1974, pôde voltar para Portugal onde já se pôde expressar livremente.
Relatei
duas histórias bem diferentes mas que na verdade mostram a verdadeira
relevância desta data. Na minha opinião foi um acontecimento que marcou a
história de Portugal e que deixou que muitas pessoas vivessem livremente,
apesar de também se terem perdido muitos valores.,
Tânia Reigado (12º A)
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