sábado, 5 de abril de 2014

Relembrar a Noite do Baile no dia da partida dos Finalistas para Calpe


Eles aí vão a caminho de Calpe. Entretanto a Ana Godinho, do 12º A, lembra a noite do Baile de Finalistas. 
Sábado, dia quinze de março de dois mil e catorze: o grande dia tinha chegado, o nosso baile estava finalmente à porta.
Apesar do cansaço do dia anterior, acordei bem cedinho para ir buscar o vestido e fazer umas compras de última hora, pois com tantas coisas para fazer e tantos assuntos para resolver o tempo tinha sido escasso.
À tarde, comecei por ir à cabeleireira, seguindo-se a manicure e a maquilhagem, todo o cuidado era pouco, todas queríamos estar bonitas e deslumbrantes para a noite de gala.
Assim, completamente pronta e arranjada, à hora marcada estava no NERGA, que foi o local escolhido pela Comissão de Finalistas para nos acolher na noite do Baile de Finalistas.
Os finalistas iam chegando para o jantar, a noite prometia, o entusiasmo era grande e grande a agitação, mas este decorreu com tranquilidade.
Entre muitas gargalhadas de satisfação e algumas lágrimas derramadas, assistimos ao vídeo dos nossos ensaios da valsa, a saudade e a nostalgia iam tomando conta de nós.
À medida que o tempo passava o nervosismo e a ansiedade começavam a tomar conta de nós, a valsa estava a chegar. À meia-noite em ponto, como é habitual, começámos a dançar e, apesar dos imprevistos e contratempos de última hora, a valsa foi espetacular, um momento único, mágico e inesquecível, que vamos para sempre recordar. O barulho das palmas preencheu-nos o âmago e os sorrisos espalhavam-se no rosto de todos nós.
De seguida, atuou uma banda com objectivo de animar as pessoas mais velhas, que divertiu toda a gente.
Posteriormente ocorreu o After Hours. O ambiente estava fraquinho e a música não era nenhum espanto mas, apesar de tudo, valeu a pena uma vez que estive sempre na melhor das companhias, já que desde que esteja com os meus amigos o local é o que menos importa.
Depois do pequeno-almoço tomado, regressei a casa, cansada e nostálgica por tudo ter acabado tão rapidamente (depois de tanto esforço: desde o ensaio à escolha do vestido perfeito).

O melhor baile de sempre? Não, com toda a certeza. Mágico e inesquecível? Obviamente que sim, não só por ser o meu baile, mas porque tudo o que vivi vale a pena recordar.

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