Eles aí vão a caminho de Calpe. Entretanto a Ana Godinho, do 12º A, lembra a noite do Baile de Finalistas.
Sábado,
dia quinze de março de dois mil e catorze: o grande dia tinha chegado, o nosso
baile estava finalmente à porta.
Apesar
do cansaço do dia anterior, acordei bem cedinho para ir buscar o vestido e
fazer umas compras de última hora, pois com tantas coisas para fazer e tantos
assuntos para resolver o tempo tinha sido escasso.
À
tarde, comecei por ir à cabeleireira, seguindo-se a manicure e a maquilhagem,
todo o cuidado era pouco, todas queríamos estar bonitas e deslumbrantes para a
noite de gala.
Assim,
completamente pronta e arranjada, à hora marcada estava no NERGA, que foi o
local escolhido pela Comissão de Finalistas para nos acolher na noite do Baile
de Finalistas.
Os
finalistas iam chegando para o jantar, a noite prometia, o entusiasmo era
grande e grande a agitação, mas este decorreu com tranquilidade.
Entre
muitas gargalhadas de satisfação e algumas lágrimas derramadas, assistimos ao
vídeo dos nossos ensaios da valsa, a saudade e a nostalgia iam tomando conta de
nós.
À
medida que o tempo passava o nervosismo e a ansiedade começavam a tomar conta
de nós, a valsa estava a chegar. À meia-noite em ponto, como é habitual,
começámos a dançar e, apesar dos imprevistos e contratempos de última hora, a
valsa foi espetacular, um momento único, mágico e inesquecível, que vamos para
sempre recordar. O barulho das palmas preencheu-nos o âmago e os sorrisos
espalhavam-se no rosto de todos nós.
De
seguida, atuou uma banda com objectivo de animar as pessoas mais velhas, que
divertiu toda a gente.
Posteriormente
ocorreu o After Hours. O ambiente estava fraquinho e a música não era nenhum
espanto mas, apesar de tudo, valeu a pena uma vez que estive sempre na melhor
das companhias, já que desde que esteja com os meus amigos o local é o que
menos importa.
Depois
do pequeno-almoço tomado, regressei a casa, cansada e nostálgica por tudo ter
acabado tão rapidamente (depois de tanto esforço: desde o ensaio à escolha do
vestido perfeito).
O
melhor baile de sempre? Não, com toda a certeza. Mágico e inesquecível? Obviamente
que sim, não só por ser o meu baile, mas porque tudo o que vivi vale a pena
recordar.
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